Miguel Oliveira foi mais rápido no segundo dia de treinos de pré-temporada de MotoGP em Sepang, baixando o tempo na sua melhor volta comparativamente ao da véspera, concluindo a sessão na oitava posição da tabela entre 22 pilotos que estiveram em ação esta quinta-feira na pista malaia.
O português cumpriu a melhor volta aos comandos da sua Yamaha em 1.57.971 minutos, menos 0,361 segundos do que o registara na sessão inaugural, na quarta-feira, e que lhe valera o 10.º lugar.
No final do dia de ontem, o piloto, em adaptação à moto e à nova equipa, a Pramac, ficou a 0,761 segundos do tempo mais rápido, do italo-brasileiro Franco Morbidelli, em Ducati da equipa VR46, que liderou, por 0,114 segundos, sobre o francês Fabio Quartararo (Yamaha), que foi o mais veloz na véspera, e o espanhol Alex Márquez (Ducati), terceiro, a 0,130 segundos.
De acordo com a equipa Pramac, na manhã do dia 2 dos primeiros treinos de preparação para a temporada de 2025 da categoria rainha do motociclismo de velocidade, Miguel Oliveira e os técnicos concentraram-se em «testar diferentes configurações de chassis e de eletrónica, de forma a melhorar o conforto com a moto», informou a formação italiana, campeão mundial de MotoGP em 2024 com o espanhol Jorge Martin.
O piloto de Almada e o seu companheiro de equipa, o australiano Jack Miller, que registou o 10.º melhor tempo da sessão (1.58.005 minutos), apenas 0,034 segundos mais lento do que Miguel Oliveira, cumpriram igualmente séries longas em pista para analisar o consumo de combustível e de pneus.
De resto, na parte da tarde, Miguel Oliveira simulou uma corrida completa, mas a chuva no circuito de Sepang forçou-a a dividi-la, em duas partes, a distância total prevista.
«Fizemos alguns progressos na forma como entendemos a moto. Testámos algumas configurações da eletrónica e explorámos diferentes opções para me ajudarem a ser mais consistente», começou por explicar Miguel Oliveira. O piloto de 30 anos disse, ainda, que «esta sessão permitiu uma visão valiosa e ter novas ideias de como preparar a corrida» e considerou ter sido «um dia consistente e interessante».
Tal como na véspera, foram várias as quedas, entre as quais, do espanhol Pedro Acosta (KTM), do compatriota Marc Márquez (Ducati) e do italiano Francesco Bagnaia (Ducati), mas sem as consequências físicas tão gravosas como naquela sessão, em que o campeão mundial Jorge Martin (Aprilia) e o italiano Fabio DiGiannantonio (VR46 Ducati) sofreu várias fraturas.
Na sexta-feira, realiza-se o terceiro e último dia da primeira bateria de testes da pré-temporada, ainda na Malásia, e na próxima semana os pilotos e as equipas terão mais duas sessões, na Tailândia, no circuito de Chang, em Buriram.