Miguel Oliveira identificou e revelou qual o ponto que está a dar-çhe mais luta na adaptação à Yamaha nesta pré-temporada do MotoGP e o piloto português reconhece que o pode ter prejudicado nas sessões de trabalho na Tailândia, onde terminou com o 19.º lugar: o ponto de travagem.

O piloto português de 30 anos, juntou-se à Pramac e à Yamaha, tendo pilotado Aprilias e KTMs anteriormente, e explicou que a principal dificuldade é maximizar o desempenho da travagem na M1. Miguel terminou a pouco menos de seis décimos de segundo do seu companheiro de equipa, Jack Miller, que ficou em 10.º lugar.

«Estou com dificuldades principalmente no ponto de travagem, o que não me permite realmente tirar o máximo partido da mota.Demora algum tempo, a mota exige uma técnica diferente, e isso não se faz da noite para o dia, e esta pista [Buriram] é aquela em que se passa mais tempo em pontos de travagem. Não é a ideal, mas já dei um bom passo. Vamos esperar pelo GP mas diria que estamos o mais prontos possível para correr aqui», disse o português.

Quartararo queixou-se dos pneus, mas Miguel Oliveira não sentiu o mesmo. «Não sinto nenhuma limitação no pneu ou na parte dianteira da mota, o meu problema é a forma como tenho de travar. Com a nossa mota, precisamos de melhorar o tempo atacando nas travagens, porque na saída, com a falta de tração, não ganhamos muito com os pneus novos. Por isso, temos de fazer tudo a travar e isso não é bom para os pneus seguramente», considerou o piloto de Almada.