
Seis meses depois da última participação em jogos da seleção francesa, Kylian Mbappé voltou aos convocados de Didier Deschamps para o duplo compromisso com a Croácia, a contar para os quartos de final da Liga das Nações.
«Sempre disse que a seleção francesa é a coisa mais importante para um jogador e, portanto, para mim. Mantivemos sempre contacto, conversámos. Foi um momento difícil, mas sentimos que era a melhor decisão», disse, em entrevista à TF1.
O avançado do Real Madrid terminou o encontro com o Villarreal exausto e «morto», mas negou um possível esgotamento.
«Tens de aceitar, como atleta e ser humano, que a vida e carreira nunca são lineares. Todos os atletas podem ter momentos maus. O importante é saber levantares-te», confessou, assumindo estar «focado» em 2026 e em ser campeão do mundo, acrescentando ser esse o «objetivo prioritário».
Didier Deschamps, campeão do Mundo em 2018 e finalista vencido do Mundial 2022 e do Euro 2016 – de boa memória para Portugal –, vai deixar o comando da seleção francesa depois do Campeonato do Mundo de 2026.
«Como diz o treinador, a seleção está acima de tudo. É uma enorme perda por tudo o que ele representa. Depois veremos quem assume. Há nomes que estão a circular, mas, como costumo dizer, não é da minha responsabilidade», atirou.
Zidane tem sido um dos nomes que têm sido apontados aos les bleus. Mbappé pede respeito, mas aprova.
«Era o meu ídolo? Era ídolo de muitas crianças. Deixou a sua marca e estará para sempre no coração dos franceses. Falar sobre o Zidane quando és francês é fácil. Tê-lo como treinador? Não sou eu que decido e tento não falar sobre isso. Não é a minha função e temos um selecionador. O meu amor pelo Zidane não está em causa, mas acho que é preciso ter respeito pelas pessoas que lá estão. Se Zidane for a escolha, será com muito prazer e ficarei extremamente feliz. Mas não é uma decisão minha», completou.