
O FC Porto vai enfrentar o Moreirense na jornada 32 da Primeira Liga. Martín Anselmi já falou aos jornalistas, em conferência de imprensa.
Martín Anselmi já fez a antevisão ao FC Porto x Moreirense, jogo a contar para a jornada 32 da Primeira Liga e agendado para as 20h15 desta sexta-feira no Estádio do Dragão. Em conferência de imprensa, o técnico dos dragões começou por dizer o seguinte:
«Antes de mais, quero deixar uma mensagem de força ao treinador rival, que recupere rápido. Desejo o melhor. Já tínhamos falado. Faltam três jogos, estamos preparados ao máximo. Temos de ir à luta pelos três pontos nos três jogos e não pode existir nenhum tipo de relaxamento. É um compromisso que temos com os adeptos».
Martín Anselmi foi questionado sobre a ausência de Alan Varela, devido a acumulação de amarelos:
O Alan Varela é muito importante para nós, mas creio que temos elementos para colmatar a sua ausência. Temos várias soluções».
Martín Anselmi destacou necessidade de ser consistente, ao ser solicitado para fazer um balanço do seu período à frente do FC Porto:
«É difícil fazer um balanço quando estamos meio da competição. Os balanços fazem-se no final da época. Estivemos a ver o que tem acontecido, que coisas podemos melhorar. É procurar a melhor forma de sermos competitivos. Jogos como no último em que não fomos como queríamos…. Tem faltado sermos consistentes. Uma equipa que quer ser campeã tem de ser constante. Temos de melhorar nesse sentido e também em alguns aspetos táticos. Vamos procurar sermos constantes nos próximos jogos».
Martín Anselmi foi questionado pelos rumores que o ligaram ao Boca Juniors e Rayados (informação do jornal argentino Olé; negado pelo jornal O Jogo) e garantiu que vai continuar no FC Porto até 2027:
«Já fomos suficientemente claros neste tipo de rumores, não? Seja os bons ou os maus. Vou ficar no FC Porto até 2027 pelo menos, estou 1000% comprometido com a instituição e com o que quero construir. Sou um lutador inabalável. O meu compromisso com o FC Porto está no máximo. Não ouço os rumores, não os alimento».
Martín Anselmi falou sobre as críticas:
«Foco-me no trabalho e no que temos de fazer. Os adeptos manifestaram o descontentamento, têm o direito de fazer. Sabemos que amanhã estarão em casa [no Dragão]. Vão com a vontade de ver a equipa ganhar. Ganhar é o mais importante. O que não se pode falhar ao adepto é a competitividade, é tudo. Quando se compete, é quando se está perto de ganhar. Quando não competimos da forma que queremos as críticas são válidas. Neste último jogo, faltou um pouco de competitividade e isso não pode acontecer».
Martín Anselmi falou sobre a relação com Andoni Zubizarreta, diretor de futebol:
«Excecional. Temos uma relação muito boa. Gostamos de estar juntos, partilhar, falar de diferentes situações. O plantel tem vontade de terminar a época da melhor maneira. Os jogadores querem voltar a jogar imediatamente. Quando sentimos que não estamos a competir da melhor maneira, temos de melhorar. Não ligo aos ruídos, não tenho nada para comentar nesse aspeto».
Martín Anselmi foi questionado sobre o motivo de haver uma dependência de Rodrigo Mora e destacou o trabalho do coletivo:
«O Rodrigo Mora tem um trabalho de trás. Há uma equipa, que tem de trabalhar a partir de trás. Vivemos de resultados. Marcar golo tem impacto. Se é golo ou não, se é falta ou não. O golo tem sempre impacto. Ele marca golos, está num bom nível».
«Para que Rodrigo Mora marque há um trabalho de todos. Há o seu talento, claro, dentro da grande área isso vê-se pelos golos. Há outras coisas que alimentam isso, movendo os outros jogadores. Quando falamos de resultados, podemos falar de rendimento também», completou.
Martín Anselmi foi questionado sobre uma quebra do FC Porto, em comparação com o Benfica, pois, quando assumiu o comando dos dragões, os dois clubes estavam em igualdade de pontos. Agora estão a 13 pontos de diferença.
«Há que explicar as coisas aos adeptos, sem entrar nesse tipo de jogo. Há um processo, há uma mudança de ideias, há uma alteração na forma de jogar. Poderia enumerar um monte de coisas. Temos de seguir tranquilos. O meu trabalho como treinador é pensar constantemente no que temos de melhorar. Tenho de questionar os porquês. Vamos entendendo o funcionamento da máquina, não é só um botão. Essa é uma ferramenta fundamental para sermos melhor. Temos de perceber o que estamos a fazer bem e mal, o que funciona ou não. Errar acontece por via disso», concluiu.