Lateral direito do FC Porto fala ainda da lenda viva João Pinto e recorda a Supertaça com o Sporting
Martim Fernandes é o protagonista da edição de janeiro da revista Dragões. O lateral faz uma viagem pela sua história no FC Porto e responde também a perguntas da atualidade, como aquele dado que mostra que o FC Porto continua sem perder, esta época, no Estádio do Dragão.
Um registo que contrasta com o que tem acontecido longe de casa e que o lateral direito, de 18 anos, resume assim: "Isso é uma análise que cada pessoa pode fazer como entender, eu gosto muito de falar no fator sorte e azar. Às vezes temos sorte, noutras azar, mas dentro de casa somos o FC Porto, esta casa é nossa e ninguém vem aqui matar o FC Porto, por assim dizer."
Estreia na Youth League: "Tinha 15 anos e sete meses e, na altura, foi o português mais jovem de sempre a jogar a competição. Lembro-me. Foi contra o Atlético, em Madrid. Na altura era jovem, ainda mais do que sou agora, mas não ficava tão nervoso como fico hoje em dia. Não ligava muito a isso."
Nervosismo: "Agora fico mais nervoso, sim. Não combato, fico nervoso até ao apito inicial e depois aquilo começa a acalmar."
7 de agosto de 2022: "Lembro-me da minha estreia pela equipa B, contra o Covilhã. Mas foi um dia de má memória, porque depois do jogo fomos treinar e tive uma lesão."
20 de outubro de 2023: "Foi quando me estreei pela equipa A do FC Porto, na Taça de Portugal, contra o Vilar de Perdizes. Quando o míster me chamou fiquei todo nervoso, nem me passou mais nada pela cabeça. Entrei à pressa e nem sabia o que pensar. Só fico nervoso antes de entrar em campo. Lá dentro sentimos uma calma porque estamos a jogar o nosso jogo, estamos a fazer o que sabemos e o que gostamos."
Importância dos adeptos: "Todos sabemos que o FC Porto tem uma claque que apoia o clube há muito tempo e são o 12.º jogador em campo. Sempre apoiaram o FC Porto de maneira consistente, dão-nos sempre apoio em casa e nos jogos fora e são sempre uma grande ajuda para nós."
Estreia na Liga a 28 de abril, lançado por Sérgio Conceição: "É uma pergunta muito difícil de responder. Não sou treinador, não tenho a perceção que o mister tinha na altura e não sei mesmo dizer."
Referências técnicas: "Com o Capucho trabalhei durante pouco tempo, foi mais na Youth League. O míster Folha foi um dos que me ensinou mais, que me ajudou mais nos treinos, e passava-me ideias de jogo mais maduras. O mister Sérgio era mais exigente, puxava por nós, e é sempre bom ter alguém que nos faça puxar por nós próprios. Ele era exigente connosco, mas a partir de certa altura já éramos nós a exigir o máximo de nós próprios."
Confiança de Vítor Bruno desde a Supertaça: "Estava nervoso, toda a gente fica nervosa antes de uma final, mas entrámos lá para dentro com a convicção de que íamos ganhar. Começámos um bocado mal, mas graças a Deus acabou por correr tudo bem."
Reviravolta épica: "Tem que haver sempre essa esperança na reviravolta. A confiança que o míster nos transmitiu ao intervalo deu-nos uma certa moral de que íamos ganhar, ele deu-nos vários exemplos de jogos dados como perdidos que as equipas acabaram por vencer e foi isso que fez renascer a esperança."
Lateral esquerdo nesse clássico: "Num jogo a sério acho que não, foi a primeira vez que joguei ali. Eu só queria jogar à bola e ganhar o jogo. Não queria saber onde jogava, eu até podia jogar a guarda-redes. Se o míster me metesse na baliza eu jogava."
Revelação da palestra ao intervalo: "Quis contar aos adeptos um facto curioso, para eles perceberem como são as palestras no balneário, e acabei por revelar algo confidencial. Mas não o fiz por mal, foi na brincadeira e o mister percebeu."
Concorrência interna: "[O treinador] Pretende puxar por mim e pelo João (Mário), que é um jogador espetacular e incrível. Acho que o míster quer ter ambos no máximo e levar-nos ao limite. Promovendo essa competição acho que vamos melhorando cada ver mais."
Referência João Pinto: "É uma lenda do FC Porto, é o jogador com mais jogos pelo clube e desde a formação que nos transmitem essas coisas. O Jaime Magalhães e o Paulinho Santos foram meus treinadores e vão-nos dizendo quem são essas pessoas desde os sub-12."
Um registo que contrasta com o que tem acontecido longe de casa e que o lateral direito, de 18 anos, resume assim: "Isso é uma análise que cada pessoa pode fazer como entender, eu gosto muito de falar no fator sorte e azar. Às vezes temos sorte, noutras azar, mas dentro de casa somos o FC Porto, esta casa é nossa e ninguém vem aqui matar o FC Porto, por assim dizer."
Estreia na Youth League: "Tinha 15 anos e sete meses e, na altura, foi o português mais jovem de sempre a jogar a competição. Lembro-me. Foi contra o Atlético, em Madrid. Na altura era jovem, ainda mais do que sou agora, mas não ficava tão nervoso como fico hoje em dia. Não ligava muito a isso."
Nervosismo: "Agora fico mais nervoso, sim. Não combato, fico nervoso até ao apito inicial e depois aquilo começa a acalmar."
7 de agosto de 2022: "Lembro-me da minha estreia pela equipa B, contra o Covilhã. Mas foi um dia de má memória, porque depois do jogo fomos treinar e tive uma lesão."
20 de outubro de 2023: "Foi quando me estreei pela equipa A do FC Porto, na Taça de Portugal, contra o Vilar de Perdizes. Quando o míster me chamou fiquei todo nervoso, nem me passou mais nada pela cabeça. Entrei à pressa e nem sabia o que pensar. Só fico nervoso antes de entrar em campo. Lá dentro sentimos uma calma porque estamos a jogar o nosso jogo, estamos a fazer o que sabemos e o que gostamos."
Importância dos adeptos: "Todos sabemos que o FC Porto tem uma claque que apoia o clube há muito tempo e são o 12.º jogador em campo. Sempre apoiaram o FC Porto de maneira consistente, dão-nos sempre apoio em casa e nos jogos fora e são sempre uma grande ajuda para nós."
Estreia na Liga a 28 de abril, lançado por Sérgio Conceição: "É uma pergunta muito difícil de responder. Não sou treinador, não tenho a perceção que o mister tinha na altura e não sei mesmo dizer."
Referências técnicas: "Com o Capucho trabalhei durante pouco tempo, foi mais na Youth League. O míster Folha foi um dos que me ensinou mais, que me ajudou mais nos treinos, e passava-me ideias de jogo mais maduras. O mister Sérgio era mais exigente, puxava por nós, e é sempre bom ter alguém que nos faça puxar por nós próprios. Ele era exigente connosco, mas a partir de certa altura já éramos nós a exigir o máximo de nós próprios."
Confiança de Vítor Bruno desde a Supertaça: "Estava nervoso, toda a gente fica nervosa antes de uma final, mas entrámos lá para dentro com a convicção de que íamos ganhar. Começámos um bocado mal, mas graças a Deus acabou por correr tudo bem."
Reviravolta épica: "Tem que haver sempre essa esperança na reviravolta. A confiança que o míster nos transmitiu ao intervalo deu-nos uma certa moral de que íamos ganhar, ele deu-nos vários exemplos de jogos dados como perdidos que as equipas acabaram por vencer e foi isso que fez renascer a esperança."
Lateral esquerdo nesse clássico: "Num jogo a sério acho que não, foi a primeira vez que joguei ali. Eu só queria jogar à bola e ganhar o jogo. Não queria saber onde jogava, eu até podia jogar a guarda-redes. Se o míster me metesse na baliza eu jogava."
Revelação da palestra ao intervalo: "Quis contar aos adeptos um facto curioso, para eles perceberem como são as palestras no balneário, e acabei por revelar algo confidencial. Mas não o fiz por mal, foi na brincadeira e o mister percebeu."
Concorrência interna: "[O treinador] Pretende puxar por mim e pelo João (Mário), que é um jogador espetacular e incrível. Acho que o míster quer ter ambos no máximo e levar-nos ao limite. Promovendo essa competição acho que vamos melhorando cada ver mais."
Referência João Pinto: "É uma lenda do FC Porto, é o jogador com mais jogos pelo clube e desde a formação que nos transmitem essas coisas. O Jaime Magalhães e o Paulinho Santos foram meus treinadores e vão-nos dizendo quem são essas pessoas desde os sub-12."