O Fulham empatou domingo com o Ipswich com dois penáltis, mas o árbitro Darren Bond não se livrou de críticas do treinador Marco Silva.

O português, muito ativo no banco, referiu-se especialmente a um lance bem cedo, aos 27 minutos, e disse que «não consegue entender» como Leif Davis não viu um cartão vermelho por uma rasteira a Harry Wilson quando o extremo do Fulham corria para a baliza e Davis seria o último defesa. Bond mostrou um cartão amarelo e uma revisão do VAR notou que outro defesa, O'Shea, estava perto o suficiente e assim Davis não negou uma oportunidade clara de golo.

«Não consigo entender, é muito claro. Quando o Harry Wilson toca na bola, sem o toque [de Davis], ficaria frente a frente com o guarda-redes. Encontraram uma forma de nos explicar que outro jogador estava perto e podia cobrir. Ok, eu não vejo as coisas dessa forma, mas é essa a decisão. Não se pode controlar isso», analisou Marco Silva.

«O que posso controlar é não sofrer os golos que sofremos, não sofrer o penálti que sofremos. Claro que as emoções do jogo podem acontecer. Ao intervalo, os jogadores não estavam a compreender as decisões do árbitro, 50/50 não estavam todos a nosso favor. Mas isso pode acontecer.»

«Assim como podemos ter alguns momentos decepcionantes, o árbitro pode ter um desempenho realmente dececionante, como ele teve, na minha opinião», acrescentou.

Já quanto às três penalidades assinaladas, duas para a sua equipa e uma para o Ipswich, Marco Silva não teve dúvidas.

«No primeiro penálti, todos concordamos que é um penálti claro, o árbitro estava numa posição privilegiada para decidir, mas foi o VAR que o chamou para dar a falta. As três penalidades foram claras.»