O Lyon não vai poder contratar jogadores em janeiro, está obrigado a baixar salários e fica desde já com uma sentença de descida de divisão proferida se, no fim da temporada, a sua situação financeira não melhorar. A decisão foi anunciada na sexta-feira pela Direção Nacional de Controlo e Gestão francesa (DNCG). Este sábado, John Textor, proprietário do clube gaulês, reagiu e mostrou-se otimista.

«Não vamos ser despromovidos. Nas projeções, temos muito mais dinheiro do que aquele que precisamos. A decisão da DNCG não tem impacto nas transferências. A lacuna que terá de ser coberta até ao final do ano é de 100 milhões de euros. Até lá não teremos problemas. Não há chance de falharmos», apontou, em conferência de imprensa, revelando que a venda das ações – cerca de 45 por cento – do Crystal Palace está «iminente».

A venda das ações dos eagles, que fazem parte da Eagle Football Group, liderada pelo empresário norte-americano, cobriria mais do que o valor necessário do défice do Lyon.

Refira-se que o Lyon tinha recentemente comunicado uma dívida de 505,1 milhões de euros e expressado as dúvidas recolhidas pelos seus auditores, que estariam a considerar «emitir um parecer não certificável sobre as contas individuais e consolidadas do Eagle Football Group», que gere o clube.