A derrota do Moreirense no reduto do Arouca (0-1), embate realizado na noite desta sexta-feira e que teve honras de aberturas da 19.ª jornada da Liga, prolongou a série negativa dos cónegos, mas por entre as hostes minhotas há uma crença enorme na retoma.
João Pedro Gião foi, no final da partida, o porta-voz da equipa técnica do Moreirense - César Peixoto foi expulso do banco e, por essa razão, ficou automaticamente impedido de marcar presença na zona de entrevistas rápidas da Sport TV -, sendo que o adjunto dos cónegos reconheceu que a equipa não esteve ao seu nível. E mesmo a reação esboçada na segunda parte não foi suficiente para alterar o rumo dos acontecimentos.
«Não entrámos bem no jogo. Na primeira parte o Arouca foi melhor, pressionou-nos e não conseguimos ligar o jogo como habitualmente acontece. Faltou-nos agressividade nos duelos e fomos permissivos na nossa organização defensiva. Saímos uma ou outra vez em transição, mas deveríamos ter definido melhor. Na primeira parte não fomos iguais a nós próprios. Tentámos corrigir ao intervalo e entrámos melhor na segunda parte, um pouco mais agressivos e competitivos, mais à imagem do que tem sido a nossa equipa ao longo do campeonato. O jogo foi mais equilibrado, embora nós tivéssemos dificuldade em ir buscar o espaço nas costas da defensiva contrária. O golo do Arouca acabou por surgir num momento em que o jogo estava relativamente controlado. De um modo geral, não foi um jogo bem conseguido da nossa parte», assumiu.
O Moreirense já vai em seis jogos consecutivos sem vencer e João Pedro Gião diz que a equipa vai continuar a trabalhar para voltar a oferecer alegrias aos adeptos: «Quando estamos com menos sucesso em algum momento, logicamente que não temos a mesma confiança do que quando as coisas nos estão a correr bem. Isso é assim em qualquer atividade. É inegável que não estamos no melhor período, apesar de estarmos a fazer uma época bem conseguida. Temos de continuar a acreditar no processo e a trabalhar para corrigirmos alguns erros que temos cometido.»