A Honda parece ter feito progressos reais, e depois dos testes de Sepang Joan Mir não tem dúvidas disso. O piloto foi o oitavo mais rápido de sexta-feira e no cômputo geral dos três dias.
O campeão do mundo de MotoGP em 2020 afirmou: ‘Temos de estar contentes, porque este pessoal trabalhou no duro no inverno – pudemos ver isto. E eles mostraram isto com uma moto melhor; temos um conjunto melhor do que antes. É verdade que neste terceiro dia as condições de aderência foram melhores do que num fim de semana, mas eu fui como que quase dois segundos mais veloz do que o meu tempo por volta na qualificação [no GP da Malásia de 2024]. Não tem tudo a ver com a moto, é também a forma como a moto me permite atacar. É uma combinação’.
Apesar do contentamento com as melhorias, Mir admitiu que a situação ainda não é satisfatória e há pontos fracos a resolver: ‘Não estou satisfeito, é certo, porque quero sempre mais. Mas temos de estar contentes. A questão é que ainda temos alguns pontos fracos, mas mesmo fracos. A velocidade de ponta é muito má, e também a aderência – não temos a mesma aderência dos outros. Temos de nos focar nisso. A viragem é melhor. Ainda temos esta famosa vibração, não fomos capaz de o resolver. É uma pena, porque é algo que perturba muito o piloto, e condiciona muito a abordagem à curva, perdes muito tempo aí. Sempre que tens uma vibração numa curva, perdes 0,1s. É fácil. Mas a realidade é que estamos muito mais perto’.
O maiorquino falou ainda dos problemas com temperaturas altas: ‘Quando as condições são mais quentes, o nosso motor tem mais dificuldades, e temos muitos problemas em termos de aderência. Então, temos de trabalhar nestas duas coisas para tentar dar um passo em frente em Buriram, que agora a primeira corrida será provavelmente em condições quentes’.