
Hugo Oliveira analisou a derrota do Famalicão. Técnico respondeu à pergunta do Bola na Rede em conferência de imprensa.
O Sporting venceu o Famalicão por 3-1 na 26ª jornada da Primeira Liga. O Bola na Rede esteve no Estádio de Alvalade e, no final do jogo, teve a possibilidade de colocar uma questão a Hugo Oliveira, treinador famalicense.
Lê AQUI a pergunta e resposta colocadas a Rui Borges, técnico leonino.
Bola na Rede: O melhor período do Famalicão na primeira parte traduz-se numa equipa muito capaz de pressionar alto – numa linha defensiva subida – e com sociedades para combinar, principalmente no corredor central e direito, com jogadores próximos. Qual a importância na estratégia do Famalicão de ter os jogadores próximos e na sua conceção de jogo como vê a possibilidade de progredir de forma mais apoiada em vez de uma procura mais direta?
Hugo Oliveira: Nós acreditamos num caminho de paz e pausa que nos dá melhores decisões. Tendo os jogadores mais próximos acabamos por criar essas associações, muitos triângulos, muitos losangos, que nos permitem atrair o adversário. Cria uma superioridade que nem sempre é numérica, mas é técnica e tática para frustrar o adversário e tentar sair daí e tirar proveito disso. Parte da nossa ideia e forma de estar não só porque acreditamos que é o melhor caminho para os jogadores que temos, mas também porque é o caminho de um jogo positivo e agradável de ver. Temos de preservar o espetáculo. Devem sublinhar isso, foi um espetáculo que, sejam adeptos ou não do Sporting ou do Famalicão, gostaram de ver o jogo. Dividido, com duas equipas a querer ganhar. Não viemos cá matar tempo, mas não é a nossa forma de estar, não foi e não vai ser. Queremos jogar o jogo. Se continuarmos vamos tirar mais frutos no futuro e é uma pena não termos tirado hoje. Devíamos ter levado pontos e merecíamos.