Portugal ficou a conhecer, esta quinta-feira, as seleções que vai ter de defrontar na segunda edição da UEFA Women's Nations League. O sorteio colocou na rota da equipa lusa a Espanha, campeã do Mundo, a Inglaterra, campeã da Europa, e ainda a Bélgica. Ciente da dificuldade do desafio, Francisco Neto assumiu que o objetivo passa por conseguir a manutenção na Liga A, algo que Portugal não conseguiu na primeira edição.

Depois de ter conseguido o regresso à principal liga, por via da prestação na fase de qualificação para o Campeonato da Europa de 2025 (venceu a Liga B), o selecionador nacional aponta à permanência entre a elite, embora o desafio seja de alta exigência.

Francisco Neto em discurso direto

Análise ao grupo: «Sabemos que estamos na Liga A e todas as equipas são muito competitivas. É verdade que, na teoria, tocou-nos um dos grupos mais equilibrados, mas sabemos que não há grupos fáceis e, se queremos estar entre as melhores, temos de jogar com elas. Seis jogos muito difíceis, temos de estar na nossa melhor versão e muito bem preparadas para podermos ser altamente competitivas.»

Objetivos: «Os objetivos são claros: procuramos a manutenção, o máximo de pontos possíveis e perceber qual é o nosso estado. O primeiro objetivo é garantir a manutenção.»

Análise individual às adversárias: «A Espanha é a campeã do Mundo, com um estilo de jogo muito bem definido e que toda a gente reconhece. Inglaterra é uma equipa que nas grandes fases finais e nos momentos decisivos fica melhor sob pressão, cresce e os resultados mostram isso. É muito madura. A Bélgica tem grande estabilidade, o mesmo treinador há 12 anos, tem estado a crescer e acumula muita experiência e maturidade a este nível.»