Em uma reviravolta chocante nos acontecimentos da Alpine, a equipa de Fórmula 1 encontra-se envolvida em mais uma controvérsia. O recém-nomeado diretor da equipa não é, de forma formal, Flavio Briatore.

Em meio à turbulência após as mudanças de pilotos e a súbita resignação do antigo diretor da equipa, Oliver Oakes, veio à tona que Briatore, apesar de ter sido nomeado como consultor executivo, não possui a licença necessária de F1 para liderar oficialmente a equipa.

Dave Greenwood, o diretor de corridas, foi identificado como a figura interina responsável, uma vez que a falta de credenciais de F1 de Briatore o desqualifica para a posição. A ausência de um diretor de equipa legítimo levanta questões sobre a estrutura de liderança da Alpine e o processo de tomada de decisões dentro da equipa.

Além disso, a ligação entre Greenwood e a problemática equipa Hitech GP acrescenta uma camada adicional de complexidade à situação. Com a recente prisão de William Oakes e a equipa a distanciar-se da marca Hitech GP, a Alpine enfrenta uma crise de liderança e identidade.

Apesar das formalidades, Briatore continua a ser uma figura proeminente dentro da Alpine, com forte apoio do CEO do Grupo Renault, Luca de Meo. O retorno de Briatore a um papel operacional dentro da equipa destaca as dinâmicas de poder em jogo e a influência dos principais intervenientes na definição da direção futura da Alpine.

Enquanto a Alpine navega por estes tempos turbulentos, a incerteza em torno da sua liderança levanta preocupações sobre a estabilidade e competitividade da equipa no circuito de F1. Com os holofotes firmemente voltados para a Alpine, a equipa enfrenta um ponto crítico na definição da sua identidade e na tracção de um caminho a seguir no acelerado mundo da Fórmula 1.