O FC Porto tornou-se, esta segunda-feira, o 12.º clube a mudar de treinador na I Liga portuguesa de futebol 2024/25, ao prescindir de Vítor Bruno, horas depois do desaire por 3-1 no reduto do Gil Vicente, na 18.ª jornada.
"A FC Porto - Futebol, SAD informa que iniciou negociações com o treinador Vítor Bruno para a cessação, com efeitos imediatos, do contrato de trabalho desportivo que vigorava desde o início da presente época", anunciaram os 'dragões', num comunicado publicado no seu sítio oficial na Internet.
O sucessor de Sérgio Conceição não resistiu ao terceiro desaire consecutivo em todas as provas, e segundo na I Liga, depois do 0-2 no reduto do Nacional, que impediu, então, os 'dragões' de acabar a primeira volta na liderança.
Com o desaire de domingo em Barcelos, o quarto na prova, o FC Porto caiu para o terceiro lugar, com 40 pontos, contra 41 do Benfica, segundo, e 44 do líder Sporting, os outros dois responsáveis pelos desaires portistas na prova - 0-2 em Alvalade e 1-4 na Luz.
Depois de ter iniciado a temporada com um 4-3, após prolongamento, ao Sporting, após estar a perder por 3-0, para vencer a Supertaça, o FC Porto também tinha sido eliminado da Taça de Portugal, pelo Moreirense, e da Taça da Liga, pelos 'leões'.
Mudanças em Alvalade
A formação 'leonina', e ao contrário dos 'dragões', foi vítima do excelente trabalho do seu treinador: Ruben Amorim somou vitórias nas primeiras 11 jornadas e foi o eleito para suceder ao neerlandês Ten Haag no Manchester United.
Para substituir o ex-jogador do Benfica, foi escolhido João Pereira, que chegou para ser um novo Amorim, mas só durou quatro jornadas, o tempo que necessitou para desbaratar a liderança e ser trocado por Rui Borges, que chegou do Vitória SC.
Regressos
Muito antes disso, já o outro 'grande', o Benfica, tinha mexido, logo à quarta jornada, quando prescindiu do alemão Roger Schmidt, substituindo-o pelo regressado Bruno Lage.
Os outros dois conjuntos lusos que estão a disputar as competições europeias em 2024/25 também já mudaram, sendo que o Sporting de Braga fê-lo logo após a primeira jornada, quando 'chicoteou' Daniel Sousa, fazendo regressar Carlos Carvalhal.
Daniel Sousa foi o primeiro técnico dos 'arsenalistas' e o segundo do Vitória SC, depois de Rui Borges rumar ao Sporting, mas, de regresso ao Minho, só o 'aguentou' duas rondas, dando o lugar a Luís Freire.
O novo técnico do Vitória, que se estreou no sábado, para a 18.ª jornada, tinha sido, anteriormente, dispensado pelo Rio Ave, que, após a 10.ª, apostou em Petit.
Primeira mudança ainda antes do arranque do campeonato
A 'dança' das mudanças começou antes de os jogos começarem, com o Gil Vicente a despedir Tozé Marreco na pré-temporada e a optar por Bruno Pinheiro, com Carlos Cunha na transição.
O Estrela da Amadora, que trocou Filipe Martins por José Faria, e o Farense, que 'resgatou' Tozé Marreco, despedindo José Mota, que saiu só com derrotas, mudaram após a sexta jornada, e o Arouca apostou por Vasco Seabra em vez de Gonzalo García, depois da nona.
No AVS, a mudança aconteceu após a 11.ª ronda, com Daniel Ramos a suceder a Vítor Campelos, seguindo-se a 'chicotada' no Famalicão, que elegeu Hugo Oliveira para substituir Armando Evangelista, com Ricardo Silva a orientar a equipa na 13.ª.
Santa Clara, Casa Pia, Moreirense, Estoril Praia, Nacional e Boavista são agora os únicos clubes que continuam com os treinadores com que arrancaram para 2024/25.