No jogo mais esperado da sétima jornada, que colocava frente a frente os finalistas da época passada, o FC Porto levou a melhor sobre o Benfica e venceu por 3-2.
Apesar da hora pouco tradicional, o público no Dragão Arena não faltou à chamada para o jogo grande da sétima jornada do Campeonato e a receção ao Benfica.
Com o presidente André Villas Boas na bancada, o treinador portista Ricardo Ares escolheu Xavi Malián, Edu Lamas, Rafa, Carlo Di Benedetto e Gonçalo Alves para o cinco inicial. Pela frente, os portistas tinham a missão de acabar com a invencibilidade encarnada e fazer jus ao estatuto de campeões nacionais.
Para a sua primeira visita ao Dragão, o novo treinador dos encarnados, o espanhol Edu Castro escolheu Pedro Henriques, Nil Roca, Roberto di Benedetto, Pau Bargalló e Gonçalo Pinto para o cinco inicial. Na bancada, João Rodrigues, o capitão benfiquista, que está fora após ter sido operado a uma fratura no nariz.
FC Porto e Benfica entraram decididos a marcar cedo mas Xavi Malián, do lado portista, e Pedro Henriques, guardião dos encarnados, estavam preparados para travar essas intenções.
No banco, os treinadores trocaram várias vezes as peças do xadrez mas não havia forma de o marcador mexer. Nil Roca primeiro e Roberto di Benedetto, quase no final da primeira parte, acertaram nos ferros da baliza azul e branca. O público do Dragão Arena indignou-se com uma falta de Gonçalo Pinto sobre Rafa, a três minutos do intervalo, e entusiasmou-se quando Hélder Nunes saltou do banco para tentar, de livre direto, fazer o primeiro golo do encontro, mas, mais uma vez, Pedro Henriques manteve a igualdade no marcador com que a partida seguiu para o descanso.
A segunda parte começou com uma oportunidade de ouro para o Benfica, depois de Carlos di Benedetto ter visto cartão azul, mas Xavi Malián levou a melhor sobre Bargalló. Só que Lucas Ordoñez estava atento e conseguiu mesmo fazer mexer o marcador colocando os visitantes em vantagem. O FC Porto não se intimidou e Rafa arrancou um pénalti pouco depois mas Gonçalo Alves esbarrou na excelente exibição de Pedro Henriques por três vezes! Contudo, a resiliência de Telmo Pinto haveria de colher frutos pouco depois, com o dragão a conseguir o empate (1-1) numa jogada combinada com Rafa, para alegria do público no Dragão.
O FC Porto começou então a fazer o jogo da paciência com os encarnados, com Malián a ajudar, e com nove faltas para cada lado a três minutos do fim ninguém queria cometer a 10.ª e oferecer oportunidade de ouro ao rival.
A 1,49 minutos do fim Roberto di Benedetto faz a 10.ª falta e o irmão Carlo não falha colocando o FC Porto mais confortável na frente do marcador 3-1. Poucos segundos depois é a vez de Rafa entregar a mesma oportunidade ao Benfica e Ordonez reduz para 3-2. O treinador do Benfica arrisca tudo e tira o guarda-redes conseguindo um penalti a25 segundos do fim, depois de Telmo Pinto ver cartão azul.
A hipótese de empatar ficou nas mãos de Lucas Ordoñez. Xavi Malián defende mas o árbitro manda repetir perante os assobios do público e a incredulidade dos portistas.
Mas Xavi Malián voltou a negar o golo ao Benfica e selou o triunfo do FC Porto.