Ponto final. Nicolas Tié decidiu que o futebol já não o move e, aos 24 anos, o guarda-redes que foi apontado como uma grande promessa arrumou as luvas e decidiu ir para o exército.

Sem clube desde que se desvinculou dos vimaranenses, em 2023, o ex-guardião alistou-se nos Paraquedistas, por influência do padrasto, conforme explicou à imprensa francesa. «O gosto pelo futebol perdeu-se», confessou ao Ouest-France. «Sempre gostei das profissões militares, então pensei: 'por que não alistar-me no exército?' O meu padrasto é paraquedista na Costa do Marfim, eu ia ao quartel, observava... Isso inspirou-me», contou Tié.

Apontado com um grande promessa, Tié foi recrutado pelo Chelsea com13 anos, mas nunca conseguiu afirmar-se. Assinou o seu primeiro contrato profissional com os blues aos 17 anos, subindo todos os escalões dos sub-13 até à Premier League 2 sob a orientação dos treinadores de guarda-redes Henrique Hilário e Christophe Lollichon. Vencedor da Youth League em 2017/2018, chegou a ser inscrito na lista de jogadores para participar na Liga dos Campeões.​

Em 2020 chegou a Guimarães, mas o agora ex-guardião dos sub-21 e sub-23 do Chelsea não somou qualquer jogo na primeira época dos vitorianos. Estreou-se em 2021/2022 pelos sub-23, com apenas dois jogos, e em 2022/2023 disputou também dois jogos pela equipa B.

Ele explica que o seu compromisso é proteger a França, onde nasceu, em Lille, apesar de ter também nacionalidade costa-marfinense (e foi internacional jovem pela Costa do Marfim). «Eu não faço política. Estou comprometido em resolver o problema na raiz. Se a operação externa na Ucrânia for aberta, vamos em frente. Isso não me assusta. Não tenho medo», garantiu.