Contratação sonante do mercado de verão do Benfica, Vangelis Pavlidis demorou a marcar a diferença junto das balizas adversárias, mas é, de momento, um dos jogadores mais influentes do plantel encarnado. Cada vez mais adaptado à realidade do futebol português, Apostolos Mastranestis, antigo treinador do internacional grego nas camadas jovens, garantiu que o hattrick apontado ao Barcelona foi o ponto de viragem na aventura em solo luso
Jogos
Minutos
Golos
Assistências
0 
0 2x
«Estávamos em Salónica a preparar o verão. O diretor do Benfica veio falar connosco e, uma semana depois, vieram buscar-nos no avião privado da equipa. Foi a primeira vez que passámos por tudo aquilo. Fomos para a Luz, onde Rui Costa estava à nossa espera. Pavlidis fez exames médicos e ficámos à espera de assinar. Foi um momento muito feliz», garantiu em declarações ao site grego, Reader.
«Em Portugal as coisas são diferentes. Enquanto país, veem o futebol de forma diferente e os atletas, jovens e mais velhos, são treinados de forma diferente. Há, geralmente, a pressão de ganhar o campeonato. A equipa está noutro nível, o Benfica é um clube enorme», acrescentou: «Nos Países Baixos há muito foco nas melhorias, em Portugal há uma obrigação no resultado. Não viemos para o Benfica para melhorar, mas para jogar e ganhar.»
Sobre o que mudou na carreira do seu antigo pupilo desde que chegou ao Estádio da Luz, Apostolos foi perentório quanto à importância dos três golos rubricados ao Barcelona na fase de liga da Champions.
«Ele também não acreditava naquilo. Estava muito feliz. Foram golos muito importantes, a confiança dele aumentou muito. Falámos depois do jogo e ele disse: "Mister, o que aconteceu, o que fizemos? É possível viver estas coisas?" Foi um jogo muito importante para o seu psicológico», garantiu, antes da nota final.
«Gosta de ver filmes infantis, à noite ou antes dos jogos, isso relaxa-o. Ele é muito simples, nunca se viu como uma estrela», concluiu