
Na sua busca por pontos para escapar aos lugares de despromoção da Liga, o Estrela da Amadora visita um Vitória de Guimarães que esta quinta-feira foi afastado da UEFA Conference League, pelo Betis, e com os amadorenses num momento de perspetiva copo meio cheio… copo meio vazio.
Numa vertente mais positiva, os tricolores surgem no Minho com a sua mais longa sequência de jogos sem perder, visto não terem sido derrotados nas últimas quatro jornadas. Porém – e alvo de maior preocupação do técnico José Faria – estará o facto de, nessa mesma sequência, os últimos três encontros corresponderem a empates.
Se é verdade que há mais de um mês que o Estrela não é derrotado há mais de um mês, esta sexta-feira os tricolores cumpriram precisamente um mês desde o seu último triunfo, conseguido a 14 de fevereiro frente ao Boavista.
Depois disso, três pontos em nove possíveis num percurso instável que os mantêm em lugares pouco aconselháveis – divide o 14.º posto com Gil Vicente e Aves SAD e, por força de critérios de desempate, ocupa o 16.º lugar, que obriga à disputa de um play-off para garantir a manutenção na Liga.
A inconstância nos resultados também se explica com as várias lesões na defesa, setor que, nas últimas semanas, tem atravessado várias mudanças em função das ausências de Issiar Dramé, que desde a derrota frente ao Casa Pia, há mais de um mês, não é opção por recuperar de um problema no joelho esquerdo que o limitava nas jornadas anteriores, aguardando-se o que acontecerá com Ferro e Miguel Lopes, que saíram lesionados na última partida realizada, frente ao Gil Vicente, e estão em dúvida para o jogo de domingo.
No caso de Miguel Lopes, poderá parar apenas quatro jogos após ter regressado à competição e ter-se restabelecido de um problema muscular e a sua utilização será uma dúvida a, possivelmente, desfazer na antevisão ao embate com o Vitória no qual, apesar das dificuldades esperadas, os amadorenses confiam poder terminar uma seca de vitórias já com um mês de duração.