Diogo Costa (5) — Traído pela trajetória da bola no lance do golo do Famalicão, também muito por culpa do vento que se fez sentir na noite fria do Dragão, o guarda-redes não conseguiu manter a sua baliza inviolável pela 15.ª vez esta temporada. Esteve sempre seguro, mas acaba penalizado pelo lance supracitado.

Zé Pedro (6) — Manteve a confiança de Martín Anselmi apesar do regresso de Nehuén Pérez aos convocados. E cumpriu a preceito a sua missão, dando enorme segurança ao setor defensivo. Teve o ensejo de marcar de cabeça, mas Carevic negou tal intenção com uma defesa à guarda-redes de andebol.

Eustáquio (7) — Boa exibição do médio adaptado a líbero/central, com muita entrega ao jogo, cortes providenciais quando o Famalicão se acercou da baliza de Diogo Costa com maior perigo. Quase sempre bem na condução de bola e na entrega, sobretudo na saída em construção do FC Porto.

Marcano (7) — Depois de uma longa travessia no deserto motivada por uma lesão grave nos ligamentos do joelho, o espanhol voltou de alma renovada ao onze. Mais uma atuação em grande plano, tanto no aspeto defensivo, como também na ajuda no ataque. Parece estar a voltar ao nível que evidenciou no passado pelo FC Porto.

João Mário (6) — Muito ativo no primeiro tempo, fazendo uma bela parceria com Pepê, o que motivou grandes desequilíbrios no seu raio de ação. Procurou sempre tirar partido da sua velocidade e muitas vezes foi bem sucedido nessas investidas até à linha de fundo.

Alan Varela (6) — O ponto de equilíbrio da equipa azul e branca. Não ficou inferiorizado nas suas ações depois de ter visto cedo um cartão amarelo e manteve a sua bitola exibicional, procurando ser rápido nos desarmes e na condução de bola para os companheiros mais adiantados no terreno.

Fábio Vieira (6) — Olhando o jogo de frente, como tanto aprecia, o esquerdino procurou gizar lances de perigo junto à baliza dos minhotos. Na primeira parte teve um remate que levava selo de golo, mas o guarda-redes contrário evitou o avolumar do marcador com uma defesa de grande nível. O médio nunca se escondeu e assumiu sempre as rédeas do encontro, impondo sempre um ritmo vivo à partida.

Francisco Moura (7) — Assistiu Rodrigo Mora em três dos últimos quatro golos do jovem prodígio dos dragões. Estão a fazer uma dupla com resultados práticos e parecem entender-se às mil maravilhas, com o esquerdino a perceber como se movimenta a jovem coqueluche do Olival.

Pepê (4) — Martín Anselmi insiste na titularidade do extremo brasileiro, que, definitivamente, não atravessa um período de grande fulgor. Muitas vezes fica a clara sensação de que estamos perante um corpo estranho em campo. Tentou fazer um golo de bandeira, aproveitando o mau posicionamento do guarda-redes do Famalicão, mas pegou demasiado leve na bola e o alvo não foi acertado. A sua substituição surgiu com a maior das naturalidades.

Deniz Gul (4) — Beneficiando do facto de Samu continuar condicionado devido à lesão sofrida no clássico com o Benfica, somou a segunda titularidade, mas também voltou a não apresentar uma grande folha de serviço. Apesar de abnegado, não acrescentou muito ao jogo portista. Quando os cruzamentos chegavam à área, raramente se encontrava bem posicionado. Uma oportunidade perdida.

Namaso (4) — Entrou para o lugar de Rodrigo Mora numa tentativa de agitar o ataque e aproveitar o balanceamento ofensivo do Famalicão. Mas revelou-se uma aposta falhada do treinador argentino, pois o inglês não acrescentou praticamente nada ao ataque azul e branco.

Samu (4) — O espanhol apresenta défice físico devido a uma lesão e entrou com o intuito de dar mais poder de fogo à linha ofensiva, mas o goleador dos dragões também se ficou pelos serviços mínimos, até porque o Famalicão apostou todas as fichas no ataque e teve de ajudar a defender.

Gonçalo Borges (3) — O jogo caminhava para o fim quando o extremo foi lançado para criar desequilíbrios pelos flancos. Viu praticamente logo um amarelo e depois um cartão vermelho direto por uma entrada ríspida. Prejudicou a equipa do FC Porto e isso poderia ter sido fatal no resultado final. Inconcebível essa atitude!

Tomás Pérez (—) — Numa altura em que o adversário procurava incessantemente o 2-2, o argentino entrou para equilibrar as contas a meio-campo e a reforçar numa zona nuclear do relvado. Somou alguns minutos após uma longa ausência sem jogar.

Nehuén Pérez (—) Ajudou a defender a vantagem mínima dos dragões no marcador.