Numa temporada difícil, na qual luta para garantir a manutenção na Liga, o Estrela da Amadora tem contado em simultâneo com diversas lesões e castigos que vêm condicionando as convocatórias do treinador José Faria.

Para fazer face a essa limitação, o técnico tem recorrido aos jovens oriundos das suas equipas B e sub-23 e, desde o início da época, já lançou Caio Santana (entretanto emprestado ao Portimonense), Tiago Gabriel (vendido ao Lecce em janeiro), Manu (cedido ao U. Santarém), Alexandre Sola, Georgi Tungulliadi e, na forja, estão nomes como Botche Candé ou Otávio Galdino, que nas últimas semanas têm trabalhado com o plantel principal.

No caso de Otávio, está pronto para responder às necessidades no eixo defensivo que, num ápice, perdeu três opções para a deslocação ao Nacional, há duas jornadas, e seguiu viagem para a Madeira. Com Miguel Lopes ainda em recuperação, o brasileiro passou a última semana de prevenção e ainda sonha com a estreia na primeira equipa, o que lhe permitiria competir por quatro diferentes escalões dos tricolores na presente época.

O defensor de 19 anos iniciou a sua etapa na Reboleira representando o Estrela da Amadora C, que disputa a 3.ª divisão distrital da AF Lisboa, último escalão do futebol lisboeta, ao serviço da qual cumpriu quatro jogos.

Ao mesmo tempo, trabalhava com a equipa sub-23, na qual se estreou em novembro e se fixou entre dezembro e março, altura em que ascendeu mais um degrau na hierarquia estrelista, disputando uma partida pelo Estrela da Amadora B e somou minutos pela terceira equipa distinta no mesmo clube. Face às contingências, Otávio esteve perto de estrear-se na Liga e conseguir a proeza de, em menos de meio ano, saltar desde a última divisão até à...  primeira.