Portugal chega à 2ª mão do primeiro playoff para apuramento do Europeu de 2025 com uma vantagem clara diante do Azerbaijão, depois de uma vitória tranquila em Baku (1-4). Porém, a capitã das navegadoras, Dolores Silva, quer "manter o foco" para triunfar em casa, num encontro que se disputará pelas 19h45, na terça-feira, no Estádio do Vizela.

"O foco mantém-se sempre jogo a jogo. O que fizemos no último jogo foi importante e agora - perante o nosso público - queremos ganhar, fazer uma boa exibição e ser Portugal, tal como demonstrámos em Baku. Temos confiança e foco para trazer uma boa vitória aqui em casa", afirmou a médio, de 33 anos. 

Ainda há pontos a melhorar?
"Há sempre, essas coisas também são trabalhadas com o professor [Francisco Neto]. Analisámos e percebemos que há sempre coisas para crescer. Há muita coisa boa e queremos voltar a impor isso. Temos também de melhorar o que não foi tão bom e claro, em nossa casa, fazer uma boa exibição e conseguir uma boa vitória."

Importância de jogar em casa.
"Acho importante jogar em nossa casa, no nosso país. É sempre especial sentir o carinho dos nossos adeptos e da nossa família. Sabemos aquilo que significa, independentemente do resultado anterior, bastante positivo. Espero uma casa cheia e que seja um ambiente fantástico para fazer uma grande exibição."

Seria a terceira fase final de um Europeu da história da seleção, caso se qualifiquem. Há alguma importância por esse fator?
"A responsabilidade e a pressão estão sempre presentes na nossa mentalidade. O facto de termos estados nas duas últimas fases finais do Euro acarreta uma responsabilidade diferente e o nosso foco está aí. A terceira vez consecutiva seria fantástico. O grupo está consciente, sempre com o mesmo empenho. A vontade é característica deste grupo, espero que seja mais um momento onde marcaremos presença."

Além de golos, há muito volume ofensivo e oportunidades. É um aspeto que querem continuar a trabalhar?
"É um dos aspetos que temos vindo a trabalhar. Felizmente conseguimos chegar muitas vezes à baliza do Azerbaijão. Podíamos ter marcado mais, mas faz parte, há que continuar a trabalhar nesse aspeto e a criar mais oportunidades. E que elas não tenham nenhuma."