
Miguel Oliveira não chegou ao fim do GP de França de MotoGP. O piloto da Prima Pramac Yamaha abandonou a seis voltas do término, depois de fazer uma prestação sólida até esse ponto tirando bom proveito das circunstâncias desencadeadas pela chuva de modo a colocar-se de forma consistente na luta pelo top dez.
A partida foi atrasada, uma vez que os pilotos decidiram ir às boxes após a volta de aquecimento de modo a trocarem para a moto com pneus de chuva. No arranque, Oliveira não correu grandes riscos, mas subiu a 18.º, tendo pneus de chuva na sua YZR-M1.
Depois, chegou a 15.º no início da segunda volta, enquanto alguns pilotos voltaram às boxes e outros caíram. E foi no fim do top 15 que o #88 se consolidou nas voltas seguintes, com Enea Bastianini (Red Bull KTM Tech3) a assumir a perseguição a cerca de cinco segundos de distância.
Uma queda de Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha) na quinta volta promoveu Oliveira a 14.º, chegando a 12.º na volta seguinte depois de alguns pilotos terem cumprido penalizações de Long Lap. Na sétima volta, alguns dos pilotos que seguiam na frente, incluindo Álex (BK8 Gresini/Ducati) e Marc Márquez (Ducati Lenovo) decidiram trocar de motos novamente.
O resultado para Oliveira? A subida ao sexto lugar. Nessa altura, era o melhor piloto Yamaha em pista. Com mais trocas de motos nas voltas seguintes, «Falcão» continuou a subir na classificação e, na volta 8, era segundo. No entanto, Marc Márquez não demorou a ultrapassá-lo após a troca de moto, tal como Álex Márquez.
Enquanto pôde, Oliveira susteve a quarta posição, mas tinha as KTM de Pedro Acosta (Red Bull KTM) e de Maverick Viñales (Red Bull KTM Tech3) logo atrás, sendo ultrapassado por Acosta na volta 12 e por Viñales na volta 15.
O próximo a superar Oliveira foi Fermín Aldeguer (BK8 Gresini/Ducati), a nove voltas do fim. Em todo o caso, o português mantinha-se com uma margem considerável para os pilotos fora do top dez, que assim parecia perfeitamente ao alcance apesar das limitações físicas que ainda está a sofrer.
No entanto, na volta 20 das 26 tudo acabou com um highside à saída da última curva. Um desfecho inglório para Oliveira, que apesar de não correr grandes riscos soube aproveitar as circunstâncias para se colocar na luta por um resultado improvável no regresso às pistas dois meses depois.
- Volta 1: 20.º –> 18.º
- Volta 2: 18.º –> 15.º
- Volta 3: 15.º
- Volta 4: 15.º
- Volta 5: 15.º –> 14.º
- Volta 6: 14.º –> 12.º
- Volta 7: 12.º –> 6.º
- Volta 8: 6.º –> 2.º
- Volta 9: 2.º –> 4.º
- Volta 10: 4.º
- Volta 11: 4.º
- Volta 12: 4.º –> 5.º
- Volta 13: 5.º
- Volta 14: 5.º
- Volta 15: 5.º –> 6.º
- Volta 16: 6.º
- Volta 17: 6.º
- Volta 18: 6.º –> 7.º
- Volta 19: 7.º
- Volta 20: 7.º –> Abandono