Geoffrey Moncada quer que o técnico seja o Jürgen Klopp do clube italiano
O início de Paulo Fonseca no AC Milan não tem sido isento de altos e baixos, mas a pouco e pouco o português vai conseguindo bons resultados, com a vitória recente em casa do Real Madrid (3-1), num jogo da Liga dos Campeões. É um processo que demora tempo, mas que contará com o apoio total da estrutura do clube, conforme garantiu o diretor técnico Geoffrey Moncada, numa longa entrevista ao portal MilanNews na qual falou também de Rafael Leão.
"O Paulo tem um estilo de jogo que acreditamos que o Milan tem de ter. Se jogamos em San Siro, temos de controlar o jogo e a bola. Temos de ser sólidos nesse aspeto. O Paulo trabalha bem, tem sessões de treino interessantes, trabalhando tanto no aspeto individual como no coletivo. Por exemplo, já o vi a puxar à parte quatro ou cinco médios depois do treino e fazer trabalho específico com eles. Estamos apenas em novembro, estou certo que vamos ver muitos jogadores a progredir imensamente até ao final da temporada com ele".
Moncada assume o desejo de recolocar o Milan no topo da Europa do futebol, mas deixa claro que é preciso tempo. "O top-5 europeu tem o Manchester City, Liverpool, Bayern Munique... Queremos chegar lá, mas não será fácil. O Liverpool precisou de oito anos para chegar a esse nível. Precisaram de uma estratégia e um treinador com uma metodologia muito precisa. Queremos fazer o mesmo com um treinador que tem ideias claras e pode desenvolver os jogadores".
O diretor milanês falou também da época de Rafael Leão, em especial as decisões de Paulo Fonseca em colocá-lo no banco. "Trabalhamos juntos todos os dias e estamos sempre ao lado dele. E agora acho que o Leão é um jogador totalmente diferente. Vejam as performances dele com o Real Madrid, Cagliari e na seleção de Portugal. Estas situações aconteceu, ninguém é perfeito. Temos de aceitar que os jogadores têm momentos difíceis e que temos de apoiá-los até ao fim. E foi isso que fizemos, eu e o Zlatan Ibrahimovic, com o Rafa, dando-lhe apoio e críticas construtivas. Somos uma família".
A fechar, Moncada recordou o dia em que viu Leão pela primeira vez, quando ainda era o chefe dos olheiros do Milan, em 2019. "Lembro-me de vê-lo a jogar pelo Sporting contra o Belenenses. Acho que tinha uns 17 anos. Jogava a 10, no apoio ao avançado, mas tinha muita liberdade e um perfil interessante. Era alto, leve, com uma técnica incrível e marcou um golo com uma incrível confiança. Obviamente que muitos olheiros já o tinham visto, não fui o primeiro, certamente. Mas quando vais a um jogo e vês um rapaz assim, é óbvio que lhe anotas o nome!"
"O Paulo tem um estilo de jogo que acreditamos que o Milan tem de ter. Se jogamos em San Siro, temos de controlar o jogo e a bola. Temos de ser sólidos nesse aspeto. O Paulo trabalha bem, tem sessões de treino interessantes, trabalhando tanto no aspeto individual como no coletivo. Por exemplo, já o vi a puxar à parte quatro ou cinco médios depois do treino e fazer trabalho específico com eles. Estamos apenas em novembro, estou certo que vamos ver muitos jogadores a progredir imensamente até ao final da temporada com ele".
Moncada assume o desejo de recolocar o Milan no topo da Europa do futebol, mas deixa claro que é preciso tempo. "O top-5 europeu tem o Manchester City, Liverpool, Bayern Munique... Queremos chegar lá, mas não será fácil. O Liverpool precisou de oito anos para chegar a esse nível. Precisaram de uma estratégia e um treinador com uma metodologia muito precisa. Queremos fazer o mesmo com um treinador que tem ideias claras e pode desenvolver os jogadores".
O diretor milanês falou também da época de Rafael Leão, em especial as decisões de Paulo Fonseca em colocá-lo no banco. "Trabalhamos juntos todos os dias e estamos sempre ao lado dele. E agora acho que o Leão é um jogador totalmente diferente. Vejam as performances dele com o Real Madrid, Cagliari e na seleção de Portugal. Estas situações aconteceu, ninguém é perfeito. Temos de aceitar que os jogadores têm momentos difíceis e que temos de apoiá-los até ao fim. E foi isso que fizemos, eu e o Zlatan Ibrahimovic, com o Rafa, dando-lhe apoio e críticas construtivas. Somos uma família".
A fechar, Moncada recordou o dia em que viu Leão pela primeira vez, quando ainda era o chefe dos olheiros do Milan, em 2019. "Lembro-me de vê-lo a jogar pelo Sporting contra o Belenenses. Acho que tinha uns 17 anos. Jogava a 10, no apoio ao avançado, mas tinha muita liberdade e um perfil interessante. Era alto, leve, com uma técnica incrível e marcou um golo com uma incrível confiança. Obviamente que muitos olheiros já o tinham visto, não fui o primeiro, certamente. Mas quando vais a um jogo e vês um rapaz assim, é óbvio que lhe anotas o nome!"