Um dos principais destaques da temporada do Vizela, Diogo Nascimento foi recentemente chamado pela primeira vez aos sub-21 e, em declarações ao Sindicato dos Jogadores, revelou a forma como reagiu a essa convocatória, sem esquecer o contributo preponderante do sucesso do conjunto minhoto para esse desfecho.

"A chamada à Seleção está sempre presente. Não penso muito nisso no dia-a-dia, mas quando saía as convocatórias via e tinha essa ambição, mas não é uma coisa em que pensasse todos os dias. Sinto-me muito feliz por representar o meu país. Como é óbvio, deve-se muito ao momento que estamos a viver no clube, por isso quero deixar um agradecimento ao Vizela porque quando estávamos numa fase pior, se calhar era mais difícil ser chamado", referiu o médio, de 22 anos, antes de acrescentar: "A chamada para o Europeu seria muito boa, mas agora é focar na reta final do campeonato e depois naturalmente as coisas podem acontecer."

Já em relação aos seus sonhos no futebol, Nascimento aponta aos grandes palcos. "Jogar ao mais alto nível, na Champions, em Mundiais e nas melhores equipas do mundo", admitiu, explicando a forma como espera vir a ser recordado: "Quero ser lembrado como aquele jogador baixinho que ia sempre à luta, com garra, com ambição de ganhar todas as bolas e com qualidade."

Descrevendo-se como um "jogador com técnica, visão de jogo, intenso, que gosta de fazer a equipa jogar ao primeiro toque", o médio não esconde as suas inspirações. "Gosto muito do Modric, mas também gosto muito do Thiago Alcântara. É um jogador que vê coisas diferentes e vejo muitos vídeos deles", confessou.