De olhos postos no Mundial de Singapura, em julho. É com esse objetivo que os nadadores que habitualmente integram a Seleção Nacional, incluindo o duas vezes campeão do Mundo Diogo Ribeiro, irão, a partir de quinta-feira, competir no Nacional Open de Portugal.
Campeonato que decorrerá no Jamor até domingo e conta com 738 inscritos, 381 dos quais masculinos, em representação de 96 clubes, onde Benfica (44), Sporting (41) e Algés (29) apresentam as maiores formações.
Depois de, há um mês, ter sido o principal ausente da Seleção que se deslocou a Sabadell para os Nacionais Open de Espanha, onde também não foi Francisca Martins, Ribeiro apenas surge inscrito nos 100 livres e 100 mariposa, devendo depois ajudar as águias nas estafetas.
Ora, essas são precisamente as distâncias para as quais ainda não tem mínimos para o Mundial, evento para o qual já tem visto aos 50 livres e 50 mariposa. Isso não significa que, nos 50 livres do dia de arranque, a participação do olímpico de Paris-2024 Miguel Nascimento não vá trazer outro momento de atenção máxima para que este resolva já o apuramento do Mundial.
Também com bilhete garantido para Singapura encontram-se a campeã Europeia de 200 costas Camila Rebelo (Louzan), que neste Nacional irá igualmente aos 50 e 100 costas (esta logo no primeiro dia), e a bronze no Euro aos 400 livres Francisca Martins (Foca), que surgirá ainda nos 800 livres.
Entre os olímpicos de Tóquio-2020 e Paris-2024, uma surpresa: a fundista Diana Durães (Benfica) está inscrita apenas para os 100 e 200 livres. Ela que tem mínimos para o campeonato do mundo aos 1500 livres, mas por ainda estar a recuperar de uma operação ao ombro esquerdo, efetuada após o verão, optou por apenas nadar distâncias mais curtas.
Outra das grandes expectativas do campeonato prende-se com a participação de Ana Rodrigues, que esta época se mudou para o Sp. Braga. Ao longo da carreira, a olímpica em Londres-2012 contabiliza um total de 147 títulos em todos os escalões, incluindo absolutos, opens e estafetas.
Inscrita em três provas (50 livres, 50 e 100 bruços), Ana tem, desta forma, a oportunidade de conquistar mais seis, dois em cada prova (seniores e open), o que acontecer a fará ultrapassar Paulo Frischknecht (151) no ranking da história da natação portuguesa. À frente permanecerá apenas Rui Borges, com 207.