Passam esta quarta-feira dois anos desde que a Argentina venceu o Mundial do Catar, na final frente à França.De lá para cá, Angel Di María abdicou de jogar na seleção, mas, em grande forma no Benfica, ainda não vê o final de carreira. Numa conversa em Lisboa com a revista argentina Gente, que o nomeou uma das personalidades do Ano, disse que ainda tem muito para dar.
Como se sente ao saber que, dentro de alguns anos, as enciclopédias desportivas o incluirão entre os maiores futebolistas argentinos da história, ao lado de Diego Maradona e Lionel Messi, e que hoje está em oitavo lugar entre os que ganharam mais títulos, se somarmos os seus cinco com a Argentina: 35 no total, juntamente com CR7, Sergio Busquets e Vítor Baía?
- Ui, esses nomes… como para todo o mundo, Maradona é Deus, e Leo o melhor jogador da história. Sem dúvida que temos Deus, o melhor jogador da história, e isso deve valer para nós, argentinos, para o resto das nossas vidas. Enche-me de orgulho que daqui a alguns anos o meu nome apareça nessas enciclopédias dos melhores jogadores da história do futebol: significa que durante a minha carreira fiz coisas bem feitas. Mas...
Mas?
-Por enquanto ainda não me reformei, por isso seria bom ganhar mais alguns títulos, para estar ainda mais acima...