Depois de ter ficado mal na fotografia, logo aos 3 minutos, Samuel Soares não se deixou afetar pelo momento e reagiu em conformidade. Não que tenha tido muito trabalho, mas quando foi chamado a intervir fê-lo com qualidade, tal como aconteceu aos 28 minutos, após cabeceamento de Jorgin Nielsen, e, pouco depois, a remate de Heini Sorensen.

Nas laterais estiveram dois elementos de elevada vocação ofensiva, casos de Tiago Santos (fez a assistência para o primeiro golo) e de Rafael Rodrigues, sendo que no eixo da retaguarda houve um Gabriel Brás imperial. Além do excelente posicionamento a controlar a profundidade e da intensidade que aplicou dos duelos individuais, ainda foi o autor do tento da reviravolta lusa, com um belo cabeceamento na sequência de um pontapé de canto.

Geovany Quenda não acusou minimamente a estreia no contexto dos sub-21 e, mesmo em terrenos mais interiores, fez muitas vezes uso da sua qualidade individual e da potência do remate exterior. No miolo pontificou também um Mateus Fernandes com um enorme andamento, sempre de cabeça levantada e a pautar o jogo ofensivo.

Fábio Silva ameaçou com um remate ao poste e, depois, marcou mesmo, com Tiago Tomás a realizar uma exibição esforçada. Henrique Araújo refrescou o ataque e Rodrigo Gomes deu gás à ala direita.

As notas dos jogadores de Portugal:

Samuel Soares (5), Tiago Santos (7), Gabriel Brás (8), Chico Lamba (7), Rafael Rodrigues (7), Geovany Quenda (7), Paulo Bernardo (8), Mateus Fernandes (7), Rodrigo Mora (6), Fábio Silva (7), Tiago Tomás (6), Henrique Araújo (5), Rodrigo Gomes (5), Pedro Santos (5), Carlos Borges (5) e Dário Essugo (-)