Se há mês e meio Rui Borges encarava Debast como "opção de recurso" para o meio-campo, o belga ganha hoje o estatuto de titularíssimo para um sector onde, na equipa principal, não existe nenhuma opção de raiz, dadas as várias lesões. Apesar de até ter experiência no posto, já que durante o seu processo de formação atuava como número 10, o próprio reconhece que é uma espécie de canivete suíço. E até agradece o papel!

"Esta época já joguei como lateral direito, defesa central pela direita, defesa central pela esquerda, lateral esquerdo e ainda [a médio] como número seis e número oito. Seis posições", enumera, à ‘Pickx + Sports’, assumindo que, independentemente do posto, quer é... jogar. " Seja onde o treinador me colocar, continuarei sempre a dar o meu melhor", reforça Debast, "muito feliz" por estar no "melhor clube de Portugal".

Equilíbrio no sobe e desce

Em retrospetiva, o jogador de 21 anos, contratado no verão ao Anderlecht, lembra que o Sporting começou "muito bem" a época, mas a saída de Ruben Amorim abanou o leão. "Mudar de treinador [João Pereira] do dia para a noite exigiu adaptação. Como não estava a correr na perfeição houve nova mudança [Rui Borges]. Agora, está tudo mais estável", analisa.