Aaron Gordon jogou esta temporada com um peso especial e motivação especiais. O irmão, antigo basquetebolista profissional, faleceu tragicamente num acidente de viação, em maio do ano passado, deixando três filhos.

Num dos exemplos mais comoventes de dedicação familiar, Aaron assumiu a responsabilidade pelos sobrinhos. Trouxe os dois mais novos consigo para Denver, enquanto o mais velho ficou com a mãe no Novo México. Os rapazes estiveram, recentemente, presentes numa conferência de imprensa após um dos jogos.

Mudou o número da camisola

Em homenagem ao irmão falecido, Aaron decidiu mudar o número da camisola esta temporada - de 50 para 32, o número que Dru usou durante a carreira.

O destino, contudo, quis que a época tivesse um significado ainda mais profundo.

De arrepiar…

A fase regular da temporada da NBA dos Denver Nuggets terminou com um recorde de 50 vitórias e 32 derrotas, combinação que simboliza tanto o passado de Aaron (o antigo 50, na camisola) como o presente (32).

Para tornar a história ainda mais inacreditável, no momento decisivo num dos jogos, o placar marcava 3,2 segundos para o final, o que mais uma vez o terá feito lembrar do irmão.

Isto não são apenas estatísticas, mas sim um testemunho de amor, força e fé. Gordon não jogou esta temporada apenas por troféus e títulos, mas pela família, pela memória, por algo maior do que o jogo.

A temporada que passou é mais do que desporto. É uma história de perda, responsabilidade, compromisso, mas também de uma ligação espiritual inexplicável que transcende o campo de basquetebol.