A derrota (0-1) do Farense em casa na passada jornada diante do Gil Vicente, foi difícil de digerir para os jogadores do emblema algarvio. «Foi dura, sobretudo pelo que fizemos na 1.ª parte, porque na segunda foi uma partida muito feia, sobretudo por tudo aquilo que aconteceu. Ficámos tristes, com raiva, porque não pontuámos, o que em casa não pode acontecer, e necessitávamos dos três pontos», afirmou Darío Poveda.
Apesar do desaire, o avançado de 27 anos que o Farense contratou no verão ao Leganés, viu uma boa resposta do grupo durante a semana. «Vi motivação. O grupo está mais unido que nunca e vamos com a ideia de conquistar os três pontos em Famalicão», referiu o atacante, que já marcou por três vezes com a camisola dos algarvios. «O mais especial? foi o que marquei no São Luís [ao Estrela Amadora], porque esta é a nossa casa. O meu primeiro golo foi contra o Benfica, uma grande equipa e uma das melhores de Portugal e também é sempre especial marcar a esse tipo de equipas», disse. O outro golo que apontou foi ao Arouca, para a Taça de Portugal.
Apesar das diferenças com o espanhol, Poveda garante que se adaptou ao futebol português de forma «rápida e bem» e reconhece que o seu início não foi o melhor: «Comecei sem jogar e com poucos minutos e também tive uma lesão. Com trabalho as coisas têm aparecido, tenho feito bons jogos, golos e o importante para mim é isso. Adaptação ou não, o importante são os golos.»
«Depois da lesão, sim. Antes não estava numa boa forma física e a um nível bom para competir. A partir da pequena lesão comecei a trabalhar mais, a fazer ginásio e isso serviu para agora estar bastante melhor fisicamente e estar a jogar continuamente, dá ritmo competitivo», acrescentou.