
O regresso de Thibaut Courtois à seleção belga, sete meses depois de renunciar por conta de um litígio com o selecionador Domenico Tedesco, gerou muitas críticas entre ex-internacionais e até colegas. Koen Casteels, seu habitual suplente, recusou a chamada assim que soube do regresso. Ontem, o guardião do Real Madrid fez de porta-voz da equipa e garantiu ter o apoio total dos colegas. "Conversei com todo o grupo e correu bem. Houve muitos mal-entendidos, muita desinformação, e agora quis contar a minha verdade e esclarecer tudo", frisou.
A perda da braçadeira de capitão, em 2023, foi apontada como o motivo que desencadeou todo o mal-estar no balneário belga durante o Euro'2024 e que levou à renúncia de Courtois. Mas, afinal, qual é a versão do guardião? "A questão da braçadeira não foi o problema principal, mas sim a gota de água que fez transbordar o copo. O treinador [Domenico Tedesco] não veio falar comigo uma única vez. Nunca passei por nada desse género. Senti que ele não me respeitava e perdi a confiança nele. Não havia volta a dar. Por vezes, reagimos a quente e saímos arrependidos, mas essa situação com o treinador foi longe demais", explicou.
Agora com Rudi Garcia ao leme da Bélgica, Courtois afirma que "foi um alívio ter esclarecido tudo com os colegas" e frisa: "Podemos seguir em frente." O primeiro objetivo é garantir a permanência na Liga A, no playoff frente à Ucrânia.