
Juntamente com Diogo Fernandes e Gonçalo Ribeiro, Diogo Costa visitou 140 jovens que trabalharam na escola do FC Porto da Dragon Force, em Ermesinde. Após a visita, o internacional português recordou os tempos em que ele era mais uma criança com o sonho de chegar à equipa principal dos azuis e brancos.
«Lembro-me de alguns momentos da minha infância, da altura em que comecei a jogar no FC Porto. Confesso que tem sido um sonho tornado realidade. Desejo que aconteça o mesmo as estes miúdos. Quando tinha a idade deles, o Vítor Baía era o meu ídolo, mas também olhava muito para o Helton, para o Casillas e para o Edwin van der Sar. O primeiro contacto que tive com ele deles foi com o Helton, no Olival, e tive a mesma reação que estes miúdos estão a ser hoje. É sempre bom recordar estes momentos da minha infância e perceber que realizei o meu sonho. Ser o ídolo destas crianças dá-me mais motivação e ainda mais responsabilidade. Fico muito grato por estes miúdos olharem para mim como exemplo. Com a idade deles também olhava para outros jogadores como um exemplo e tentei aprender com todos eles. Espero que eles nunca fujam daquilo que são. Devem aprender, mas nunca devem perder o seu carácter. Fico extremamente feliz por ver a felicidade destas crianças e estou sempre disponível para conhecer todos estes miúdos ligados ao FC Porto. É um prazer enorme poder fazer isto», referiu o dono da baliza dos dragões, citado pelos meios do clube.
Por seu turno, Diogo Fernandes considerou que esta é «uma ótima ideia para repetir» e que guarda boas memórias de atividades semelhantes.
«É um orgulho poder estar aqui. Já estive ao lado deles e sei que estão felicíssimos com isto. É bom estar com os ídolos, com quem ocupa o lugar que eles ambicionam e acho que é ótima ideia para repetir. Tive uma experiência parecida e sei que foi marcante para mim estar com guarda-redes profissionais. Fez toda a diferença. [O segredo] é trabalhar, não desistir. Lembro-me que com a idade de muitos deles levava o futebol como um hobby, só para me divertir, para estar com os meus amigos, mas no meu subconsciente levava aquilo muito a sério, que fez com que eu fosse evoluindo aos poucos. Sei que por volta dos 12 anos, se calhar um pouco antes, eu comecei a sentir que tinha que levar mais a sério, que estava naquilo porque gostava, mas queria fazer do futebol a minha vida. Conforme fui crescendo, também ganhei essa experiência e esse gosto de trabalhar e crescer melhor a cada dia», disse.
Já Gonçalo Ribeiro partilhou a sua experiência e uma memória que guarda de quando tinha 14 anos.
«Na altura acho que só me queria divertir mesmo. Com esta idade é o que as crianças querem, divertir-se. Depois fui ganhando gosto e aqui estou, com muito trabalho. Lembro-me de, quando tinha 14 anos, conheci o Diogo. Está aqui agora comigo. Lembro-me de ter uma ação destas ou num treino assim e conhecer o Diogo. Marcou-me muito. Era o meu ídolo, continua a ser e é uma honra trabalhar com ele. É muito positivo. Estou no meu clube de sonho, estou a fazer o que gosto, na cidade de que gosto. Para mim é uma honra estar aqui e espero continuar cá durante muitos mais anos», defendeu.