
Não começou bem o duplo embate da seleção de Moçambique frente às seleções do Uganda e da Argélia relativos à qualificação para o Mundial de 2026 pois o capitão, Dominguez, ficou em terra por incúria. O companheiro de equipa de Geny Catamo não entregou o passaporte a tempo de receber o visto de entrada no Egito onde os mambas vão defrontar o Uganda, na quinta-feira.
Esta situação não agradou ao selecionador moçambicano, Chiquinho Conde, que não poupou o jogador. "O Dominguez é carta fora do baralho, porque existem normas na federação e há coisas que não se ultrapassam. Toda a gente sabe que eu tenho um carinho muito especial pelo Domínguez, não é mentira para ninguém, protejo os meus jogadores até onde posso os proteger, mas há coisas que temos de ter consciência. Quando somos capitães de equipa temos responsabilidades acrescidas e temos que ter essa humildade de perceber que quando é solicitado qualquer documentação para que seja posto o visto, temos de ser os primeiros a dar exemplo. Era assim no passado, foi assim que eu fiz também como capitão. Infelizmente, ele só disponibilizou o passaporte no sábado e aí já era impossível conseguir o visto para o Cairo, no Egito. Mas podem dizer que podiam colocar o visto na segunda-feira. Não, acho que não. Para grandes males, grandes remédios", afirmou o técnico revelando-se extremamente insatisfeito com a falta de profissionalismo do médio.