O Villa Park já se contentava com o nulo, celebrava um ponto conquistado à poderosa Juventus, e mal sabia que o melhor - para os ingleses - estava reservado mesmo para o fim. O fim de tudo: aos 90+4 minutos, Austin McPhee bateu um livre, a bola parecia estar controlada por Michele Di Gregorio, mas ganhou vida e escapou das luvas do italiano; Morgan Rogers aproveitou, fez o golo e... apareceu o VAR. Golo anulado, tudo devolvido aos zeros (0-0) e polémica instalada - houve ou não falta de Diego Carlos?
Afastado dessas questiúnculas estava Francisco Conceição. O ex-FC Porto encheu o campo, foi uma peste para os Villains e provavelmente o MVP de um jogo interessante, mas sem grandes ocasiões de golo.
Chico continua a afirmar-se na Juventus e a mostrar ser merecedor dos constantes elogios de Thiago Motta.
No primeiro tempo, de resto, apenas Ollie Watkins (para o Villa) e Chico Conceição mais Kenan Yildiz (para a Juve) andaram perto do golo. No segundo tempo foi ainda difícil vislumbrar qualquer sinais de perigo.
O 0-0 estava escrito, da cabeça aos pés, nesta partida e o VAR fez questão de sentenciá-lo. Apesar dos protestos, muitos protestos, do lado inglês.
O Aston Villa passa a ter dez pontos na Liga dos Campeões, mais dois do que a Juventus: tudo está em aberto para as duas equipas.