César Peixoto assumiu que desejou a Bruno Lage que fosse campeão, mas admitiu que diria o mesmo a Rui Borges, assumindo que se trata de uma questão de educação.

César Peixoto admitiu que desejou a Bruno Lage que fosse campeão no final da temporada, após a derrota do Gil Vicente contra o Benfica, mas assumiu que diria o mesmo a Rui Borges, técnico do Sporting, indicando que foi educado para tal:

«Meteram-me numa guerra que não é minha. O problema não sou eu, mas a cultura desportiva em Portugal. Fui educado, a minha espinha dorsal é assim, não vou mudar em função de redes sociais ou opiniões. Disse ao Bruno o que diria ao treinador do Sporting. No final disse ao Lage ‘que sejas campeão’, mas a verdade é que isso não me diz nada. Não vou alterar a minha postura enquanto homem, sou muito honrado. Este ano, noutro clube tirei pontos ao Benfica e ainda proferi declarações no final a dizer que não nos deixaram ganhar. Levei multa e fui castigado. Na Luz, disse que houve um penálti a nosso favor. Se fosse benfiquista, não falava. Sinceramente, não sei qual é o problema. Foi uma frase de cordialidade, de simpatia. Repito, esta é uma guerra que não é minha. Disse a frase ao Bruno Lage e voltaria a fazê-lo...», disse na antevisão da partida entre o Gil Vicente e o Boavista, relativo à vigésima sétima jornada da Primeira Liga.