Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, quer a equipa focada no Gil Vicente (este domingo às 18 horas), mas a realidade demonstra que em caso de vitória, os guerreiros igualam o FC Porto na 3.ª posição da classificação.
«O mais importante é focar no jogo de amanhã, perante um adversário difícil que venceu o FC Porto, empatou com o Sporting e connosco na primeira volta. Preparámos muito bem o jogo, sabemos das dificuldades que vamos encontrar, o Gil Vicente tem uma equipa boa, bem organizada, com um treinador que organiza muito bem as equipas. Para além da organização tem dois ou três jogadores que merecem uma atenção especial. Mas, estamos focados apenas no jogo e na nossa capacidade, naquilo que temos feito, no grau de confiança, por esta altura, e vamos à luta pelos três pontos que é o objetivo para amanhã», afirmou o técnico, de 59 anos, que voltou a distanciar-se do tema do pódio.
«Temos um grande objetivo que é o mesmo sempre que é vencer o jogo de amanhã e fazer desta partida, o jogo das nossas vidas. É assim que vamos ter de andar. Não vamos dar importância a outros fatores. Apenas focados em vencer e ultrapassar o difícil obstáculo que é o Gil Vicente, em nada mais.»
A janela de transferências em Portugal e na maioria dos países fechou esta semana e Carlos Carvalhal apenas agradeceu o contributo dos jogadores que saíram, dizendo que fez os ajustes possíveis ao plantel e que está satisfeito com os ativos que tem à disposição.
«Depois de janeiro, se sinto que a equipa está mais próxima daquilo que são as nossas equipas a jogar? Diria que atualmente está mais próxima daquilo que pretendemos. Quando refiro mais próxima, não é só na qualidade de jogo é em tudo. Naquilo que acarreta uma dinâmica de grupo, estamos mais perto daquilo que estamos habituados a treinar e com uma qualidade de jogo mais aproximada daquilo que foram as nossas equipas, já há muitos anos. Temos um padrão, mas a equipa não é perfeita, ainda tem muito trabalho para fazer, mas está a evoluir de jogo para jogo.»
Ao ser confrontado com o facto de que podia ter, agora, uma voz de comando mais efetiva no balneário, o treinador apenas mencionou que isso nunca foi um problema.
«Sem começar a época, em janeiro o treinador tem hipótese de fazer reformulações e tenta aproximar as coisas às dificuldades que se vai ter. As mãos do líder vêm-se nos momentos e nos grupos mais difíceis. Felizmente, nunca tive problema absolutamente nenhum. Nunca tive problemas em tomar decisões, noutros clubes e com jogadores de nível mundial que vendiam 40 mil camisolas. Nunca tive problemas.»