Carlos Carvalhal: «Um jogo ingrato para nós»

Treinador dos guerreiros salientou as várias incidências que marcaram o jogo e as duas desatenções que valeram os golos do Rio Ave; ainda sem prognóstico para o tempo de paragem de Roger Fernandes e Robson Bambu

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga · Francisco Vaz de Miranda

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, lamentou a forma como sofreu o golo, logo nos minutos iniciais, mas também a falta de atenção da qual resultou o segundo tento dos vilacondenses, na sequência de uma pontapé de canto. Ainda referiu que a falta de eficácia da sua equipa, especialmente, na primeira parte, foi decisiva para o desfecho da partida que terminou com mais uma perdida em boa posição, por parte de Gabri Martínez.

- Um jogo incaracterístico em que sofreu duas lesões, o primeiro golo de forma caricata e acaba por perder. Que análise faz?

- Um jogo muito ingrato para nós. Antes de mais agradecer a presença da massa associativa, em grande número. Os jogadores fizeram tudo para que saíssem daqui com um sorriso no rosto. Sofremos o primeiro golo, num lance que acontece, mas ingrato, depois podíamos ter chegado ao golo, mas também houve boas defesas do guarda-redes adversário. Na segunda parte, o jogo foi mais equilibrado, com o Rio Ave a chegar-se mais à frente, sofremos o golo, num canto com uma desentação que não pode acontecer. O jogo partiu e podia tender para qualquer lado. Mesmo no fim tivemos uma grande oportunidade pelo Gabri que infelizmente não entrou.

- Pode dizer-se que faltou eficácia?

- Foi a falta de eficácia e as incidências do jogo, com a lesão do Roger e a do Bambu ainda complicou mais. Boas defesas do guarda-redes do Rio Ave. Tivemos oportunidades claras para resolver o jogo, até antes do intervalo.

- Algum diagnóstico das lesões de Roger e Bambu?

- Bambu foi para o hospital e o Roger teve com certeza uma lesão muscular, ainda sem diagníostico acertado, mas prevê-se algum tempo de paragem.

- Fez três substituições aos 76 minutos. Não ficou algo condicionado?

- Tínhamos de arriscar naquela altura, dando mais frescura no corredor direito com o João Ferreira. Jogámos a meio da semana e o Diego Rodrigues também foi para dar mais frescura ao meio-campo e o El Ouazzani para colocarmos mais um jogador na frente. Já tínhamos feito duas paragens e tínhamos de fazer três substituições, pois não havia mais paragens disponíveis.