Treinador do Sp. Braga está confiante para o reencontro com o rival que ganhou na Pedreira para o campeonato
Carlos Carvalhal fez a antevisão do jogo de amanhã, frente ao V. Guimarães, às 18.45 horas, num dérbi que vai decidir quem passa à final four da Taça da Liga.
Que perspetivas para este jogo, tendo em conta o momento da época e a competição em si?
"A expectativa é estar na final four, é o nosso grande objetivo. O nosso foco neste momento é esse. Para que isso aconteça, temos que pensar em vencer uma equipa que já não perde há seis jogos, uma equipa organizada, uma equipa boa. Mas tenho a confiança, com respeito pelo adversário, que vamos conseguir vencer este difícil oponente."
Em relação ao jogo do campeonato entre as duas equipas o que é preciso fazer de diferente para o resultado ser também diferente?
"Os jogos obviamente são o maior barómetro de análise e observação sobre o estado da equipa e esse jogo vai-nos servir, com certeza, a nós e ao treinador do Vitória ao Rui Borges, para tirar algumas dúvidas. Nós temos muito mais a retirar desse jogo do ponto de vista de fazer coisas melhores do que propriamente o Vitória. Isso é uma realidade, mas serve, essencialmente, para isso, para comentarmos aquilo que fizemos bem e depois para explorar aquilo que temos que explorar e, com certeza, não fizemos nesse jogo."
Carlos Carvalhal esteve três anos a trabalhar em Inglaterra. Quando um clube inglês como o Manchester United mostra interesse em levar um treinador português o que é isso diz do noso futebol?
"Percebo a questão, é o timing do momento, mas não é o timing para mim e nem para o Sp. Braga. Sou treinador do Sp. Braga e tenho o foco total do jogo da manhã. O resto não quero saber. Estou focado no jogo contra o Vitória, apenas isso."
Qual é a sua oipinião sobre uma competição em que bastam três vitórias para conquistar este título e, já agora, o que tem a dizer sobre o boicote das organizações de adeptos a esta Taça da Liga?
"Gostaria que estivessem mais equipas envolvidas, acho que é mais justo uma competição onde estão mais equipas envolvidas, principalmente porque normalmente quem vai estar na final four são as equipas que têm mais densidade competitiva, ficando de fora aquelas que têm menos densidade competitiva. Na minha óptica isso não faz muito sentido. Nós temos que ter mais densidade competitiva, fundamentalmente para as equipas que não estão nas competições europeias, porque joga-se muito pouco em Portugal, na minha opinião e a Taça da Liga serviria para isso, para dar minutos aos mais jovens dos diversos clubes que podiam eventualmente mostrar-se. Por outro lado, tenho que respeitar todas as manifestações dos adeptos porque têm as suas legítimas justificações, com certeza, para as ações que tomam. Gostaria de ter os adeptos no estádio, obviamente que sim, mas relativamente às posições, apenas me limito a dizer que respeito as opiniões de toda a gente e fundamentalmente dos adeptos, que são eles que para quem normalmente nós trabalhamos, ou pelo menos deveríamos trabalhar. Às vezes confunde-se um bocadinho o futebol demasiado com o negócio e isto nunca pode perder a sua essência de ser um jogo de futebol, que é um jogo do povo e um jogo das pessoas."
Há um sentimento de vingança em relação ao último jogo com o V. Guimarães?
"Não tenho esse sentimento, com toda a sinceridade, não o tenho. Tenho o sentimento, sim, de querer ganhar o jogo, muita vontade de vencer o jogo, e é isso que eu transmiti à equipa. Estamos em crescendo, a evoluir, a ficar mais maduros e este é um excelente jogo para mostrar que estamos mais maduros, mais competentes e que temos ambição. E fundamentalmente esse é o nosso foco."
Já pode contar com Roberto Fernández para este jogo?
"O Roberto está em dúvida. Sofreu uma entorse no jogo com o Bodo. No último jogo não recuperou, treinou no dia a seguir e infelizmente logo no primeiro minuto de treino, sofreu uma pancada de um colega exatamente o mesmo sítio. Teve que sair do treino e continua a ser uma incógnita para este jogo.
A derrota no último jogo com V. Guimarães aumenta a pressão para este novo confronto?
"Mais uma vez eu percebo a questão e faz todo o sentido, mas o que posso dizer é que pressionadas estão as pessoas que não têm dinheiro para comer, pressionadas estão as pessoas que não têm dinheiro para pagar as rendas das casas, pressionadas estão as pessoas que estão na guerra na Ucrânia. Essa é uma pressão que se deve sentir fortemente no corpo. A pressão de estar a representar o Sp. Braga e ter um jogo que pode catapultar a equipa para uma final four, tem de ser uma pressão obviamente positiva. E o passado não vai jogar amanhã aqui na Padeira. Amanhã vamos começar o jogo com os nossos argumentos, o Vitória com os seus argumentos também e nada do que está passado vai estar presente no jogo. São realidades completamente distintas."
Que perspetivas para este jogo, tendo em conta o momento da época e a competição em si?
"A expectativa é estar na final four, é o nosso grande objetivo. O nosso foco neste momento é esse. Para que isso aconteça, temos que pensar em vencer uma equipa que já não perde há seis jogos, uma equipa organizada, uma equipa boa. Mas tenho a confiança, com respeito pelo adversário, que vamos conseguir vencer este difícil oponente."
Em relação ao jogo do campeonato entre as duas equipas o que é preciso fazer de diferente para o resultado ser também diferente?
"Os jogos obviamente são o maior barómetro de análise e observação sobre o estado da equipa e esse jogo vai-nos servir, com certeza, a nós e ao treinador do Vitória ao Rui Borges, para tirar algumas dúvidas. Nós temos muito mais a retirar desse jogo do ponto de vista de fazer coisas melhores do que propriamente o Vitória. Isso é uma realidade, mas serve, essencialmente, para isso, para comentarmos aquilo que fizemos bem e depois para explorar aquilo que temos que explorar e, com certeza, não fizemos nesse jogo."
Carlos Carvalhal esteve três anos a trabalhar em Inglaterra. Quando um clube inglês como o Manchester United mostra interesse em levar um treinador português o que é isso diz do noso futebol?
"Percebo a questão, é o timing do momento, mas não é o timing para mim e nem para o Sp. Braga. Sou treinador do Sp. Braga e tenho o foco total do jogo da manhã. O resto não quero saber. Estou focado no jogo contra o Vitória, apenas isso."
Qual é a sua oipinião sobre uma competição em que bastam três vitórias para conquistar este título e, já agora, o que tem a dizer sobre o boicote das organizações de adeptos a esta Taça da Liga?
"Gostaria que estivessem mais equipas envolvidas, acho que é mais justo uma competição onde estão mais equipas envolvidas, principalmente porque normalmente quem vai estar na final four são as equipas que têm mais densidade competitiva, ficando de fora aquelas que têm menos densidade competitiva. Na minha óptica isso não faz muito sentido. Nós temos que ter mais densidade competitiva, fundamentalmente para as equipas que não estão nas competições europeias, porque joga-se muito pouco em Portugal, na minha opinião e a Taça da Liga serviria para isso, para dar minutos aos mais jovens dos diversos clubes que podiam eventualmente mostrar-se. Por outro lado, tenho que respeitar todas as manifestações dos adeptos porque têm as suas legítimas justificações, com certeza, para as ações que tomam. Gostaria de ter os adeptos no estádio, obviamente que sim, mas relativamente às posições, apenas me limito a dizer que respeito as opiniões de toda a gente e fundamentalmente dos adeptos, que são eles que para quem normalmente nós trabalhamos, ou pelo menos deveríamos trabalhar. Às vezes confunde-se um bocadinho o futebol demasiado com o negócio e isto nunca pode perder a sua essência de ser um jogo de futebol, que é um jogo do povo e um jogo das pessoas."
Há um sentimento de vingança em relação ao último jogo com o V. Guimarães?
"Não tenho esse sentimento, com toda a sinceridade, não o tenho. Tenho o sentimento, sim, de querer ganhar o jogo, muita vontade de vencer o jogo, e é isso que eu transmiti à equipa. Estamos em crescendo, a evoluir, a ficar mais maduros e este é um excelente jogo para mostrar que estamos mais maduros, mais competentes e que temos ambição. E fundamentalmente esse é o nosso foco."
Já pode contar com Roberto Fernández para este jogo?
"O Roberto está em dúvida. Sofreu uma entorse no jogo com o Bodo. No último jogo não recuperou, treinou no dia a seguir e infelizmente logo no primeiro minuto de treino, sofreu uma pancada de um colega exatamente o mesmo sítio. Teve que sair do treino e continua a ser uma incógnita para este jogo.
A derrota no último jogo com V. Guimarães aumenta a pressão para este novo confronto?
"Mais uma vez eu percebo a questão e faz todo o sentido, mas o que posso dizer é que pressionadas estão as pessoas que não têm dinheiro para comer, pressionadas estão as pessoas que não têm dinheiro para pagar as rendas das casas, pressionadas estão as pessoas que estão na guerra na Ucrânia. Essa é uma pressão que se deve sentir fortemente no corpo. A pressão de estar a representar o Sp. Braga e ter um jogo que pode catapultar a equipa para uma final four, tem de ser uma pressão obviamente positiva. E o passado não vai jogar amanhã aqui na Padeira. Amanhã vamos começar o jogo com os nossos argumentos, o Vitória com os seus argumentos também e nada do que está passado vai estar presente no jogo. São realidades completamente distintas."