![‘Buriram será melhor para escolhermos a moto para o início da época’ – Johann Zarco](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
A quinta-feira dos testes de MotoGP em Sepang foi agitada para Johann Zarco. O piloto da LCR Honda teve de trabalhar em vários aspetos da nova RC213V, da aerodinâmica ao motor, passando pela carenagem.
O francês confirmou que testou a nova aerodinâmica: ‘A Honda quis-me a testá-la esta tarde em vez de amanhã. E foi bom ter já um feedback. Mas hoje tive três motos na garagem, então fizemos várias mudanças. No início, conseguimos estabelecer alguns bons tempos de volta, só para ter algumas referências’.
Ao longo do dia, Zarco trabalhou no motor, sentindo algumas melhorias, assim como a carenagem numa altura em que foi condicionado pelos pneus:
– Depois, estivemos focados no motor. Tivemos algumas diferenças. Não senti adequadamente a potência extra que podemos ter. Consigo sentir um comportamento melhor da traseira da moto, o que pode ser positivo porque é um dos nossos pontos fracos. E depois, a carenagem foi também algo interessante de experimentar, mas penso que tive um pneu errado nesse momento, e não testámos a carenagem com o pneu novo, porque o pneu que eu estava a usar nesse momento é um pneu com o qual nunca tive uma boa sensação da primeira à 20.ª volta. Mas não é um pneu com o qual percas cinco segundos, então conseguimos pilotar. E não temos assim tantos pneus para usar, então tivemos de aceitar e foi complicado dar uma avaliação clara nesse momento, quando sentes que estás limitado pelo pneu.
O trabalho do #5 consistiu em séries de voltas curtas, algo suficiente para tirar ilações. Resta um dia de testes em Sepang, e Zarco considera que nesta altura as coisas já são mais claras: ‘A escolha das partes técnicas para começar a época, penso que está mais clara, mas veremos amanhã. Teremos mais hipóteses de atacar um bocado com aquilo em que trabalhámos, e estar também no 1m57s para ter esse deleite de estar com os pilotos da frente. E depois, Buriram será melhor para nós escolhermos a moto que fará pelo menos os quatro ou cinco primeiros GPs’.