O Benfica regressa, este sábado, ao ativo no campeonato e visita o reduto do Casa Pia, que tem sido uma das grandes sensações da prova esta época. Na antevisão da partida, em conferência de imprensa, Bruno Lage, treinador das águias, abordou o momento de Pavlidis, a contratação de Manu Silva e focou-se no duelo com os Gansos.
Antevisão ao jogo: «O nosso adversário está a fazer uma campanha muito boa. Foco tem que ser total, é fundamental que estejamos com a energia a 100 por cento. Vai ser um jogo difícil, uma equipa competente, que joga com uma linha de cinco ofensiva, com os dois laterais projetados e muita velocidade nos corredores. Os três homens da frente têm dinâmica e bom ataque à profundidade. Por isso, trata-se de um adversário difícil, mas olhando para o que fizemos no último jogo, é o que gosto, quero e sinto que a equipa está cada vez mais próximo das ideias pretendidas. Estamos prontos e determinados para fazer um grande jogo.»
Manu Silva: «Está pronto para jogar e é uma grande contratação. Foi um nome que já conhecíamos, mas foi proposto pelo nosso presidente. A partir do momento em que falou do nome dele, não o larguei mais até ele o conseguir trazer. O Benfica fez um trabalho fantástico em convencer um grande jogador e benfiquista. É à volta destes jogadores, português e benfiquista, que a equipa pode crescer e evoluir. Como jogador vai-nos trazer mais uma solução para o meio campo, que era importante ter. Pode dar soluções como central, como 6. Um 6 de raíz apenas tínhamos o Florentino e vai ser interessante perceber como os dois vão crescer e evoluir. Mas pode dar soluções como 8. Tem capacidade de construção muito boa, capacidade de passe. Um grande jogador, grande contratação.»
Espírito pós Barcelona: «Olhamos para o jogo para valorizar o que fizemos e temos feito. O nosso objetivo é levantar a cabeça após esta derrota cruel. É seguir em frente e valorizar o que temos feito. Amanhã apresentar-nos na máxima força.»
Pavlidis: «Espero que hat-trick dê mais confiança. Da nossa parte sempre teve confiança, não só pelo que fui referindo aqui, comparando com o Ronaldo e a questão do ketchup. É um enorme jogador, tem muito para dar. Aproveito para falar do Arthur Cabral e do Amdouni, além do miúdo que está a trabalhar connosco, o João Rêgo. São homens que acreditamos muito para jogar naquelas posições da frente, que têm golo e grande confiança da nossa parte. Têm que continuar a trabalhar.»
Rotação a pensar na Juventus: «Seria um erro da nossa parte estar a pensar no jogo à frente. Foco total tem que estar no jogo do Casa Pia. É isso que quero e o sentimento que passei aos jogadores. Dependemos de nós para vencer o campeonato e precisamos destes três pontos para o fazer. Amanhã decidirei, consoante o desgaste, o melhor momento de cada um, para escolher o onze inicial certo.»
Jogo com o Barcelona: «Fizemos tudo para tentar ganhar o jogo. Veja o minuto 88', se o Di María marcasse era o herói. Seria uma falta de respeito da minha parte falar do jogo passado, quando tenho um adversário muito difícil pela frente.»
Como não ser surpreendido pelo Casa Pia: «Temos que entrar determinados, como temos feito. Temos falado da nossa consistência e determinação, com uma equipa segura. Ter boas entradas no jogo, como fizemos no último jogo e com o Famalicão. Valorizar o que fizemos e temos feito, olhando para o jogo com determinação. Eles têm uma dinâmica interessante na frente, tentando arrastar a nossa defesa e adicionando um homem entre linhas. É uma equipa com qualidade, a fazer um campeonato muito bom.»
Situação de Beste: «É jogador do Benfica. Vejo-o treinar normalmente, como os outros. É a única coisa que posso dizer neste momento.»
Foco no próximo jogo: «Jogadores não podem ter cabeça na Juventus, porque falámos foi do Casa Pia. Preparamos sempre apenas o jogo seguinte. Têm que estar focados. Não conseguimos jogar dois jogos de cada vez. Às vezes nem sei quem é o próximo adversário. Eu próprio penso assim. Sei que tenho um jogo com o Casa Pia, percebo bem como atacam e defendem e como podemos jogar contra uma linha de cinco. Somos muito bons a jogar contra uma linha de cinco, independente da nossa saída a partir de trás. Parte do meu exemplo olhar para o jogo seguinte e ter a melhor preparação. Dependemos de nós para vencer o campeonato.»