Antigo team manager dos leões considera que saída do treinador "será um duro golpe"
Beto Severo, antigo defesa-central do Sporting, considera que a possível saída de Rúben Amorim do comando da equipa principal "será um duro golpe" nas aspirações leoninas na presente temporada. Porém, recusa-se a alinhar em cenários catastrofistas. "O Sporting continuará no seu caminho, tal como o Rúben continuará o caminho dele", argumenta o agora comentador televisivo, não deixando, ainda assim, de criticar o momento da decisão do treinador.
"O que pode questionar-se é o 'timing' da decisão. É disso que os sportinguistas não gostam e com isso que estão revoltados", sublinha, escusando-se a comentar se o treinador, de 39 anos, estará preaprado para abraçar um desafio tão exigente como aquele que se lhe depara.
"Sem dúvida que, no Sporting, fez um trabalho fantástico. O futuro dirá se ele está preparado para um clube que, nos últimos anos, não tem sido... estável", verifica o antigo team manager dos leões, que chegou, inclusive, a trabalhar diretamente com o ainda treinador do Sporting.
Questionado por Record sobre se a conferência de imprensa, após o jogo da Allianz Cup, com o Nacional, ajudou a desfazer algumas das dúvidas que tinha em relação a este negócio, Beto é perentório.
"Pelo que me apercebi, o caminho dele é a saída do Sporting, já que não desmentiu nada do que lhe foi perguntado. Creio que Rúben Amorim já tomou a sua decisão, para ele e para a família. Aliás, o comunicado do Sporting deixa isso bem evidente. O Sporting só fez esse comunicado porque sabe que já haverá acordo entre o United e Rúben Amorim. Se não, porquê o comunicado?", questiona Beto exigindo que no final do processo associados e adeptos sejam devidamente esclarecidos, quer pelo treinador quer pela SAD.
"Os adeptos merecem uma explicação, não apenas do Rúben, como da própria administração, para que possa ser retomada a estabilidade que tínhamos até há uns dois ou três dias", preconiza o antigo defesa dos leões e da Seleção Nacional, que não se 'despede' de Record sem antes partilhar o que faz de Rúben Amorim um treinador especial.
"O que pode questionar-se é o 'timing' da decisão. É disso que os sportinguistas não gostam e com isso que estão revoltados", sublinha, escusando-se a comentar se o treinador, de 39 anos, estará preaprado para abraçar um desafio tão exigente como aquele que se lhe depara.
"Sem dúvida que, no Sporting, fez um trabalho fantástico. O futuro dirá se ele está preparado para um clube que, nos últimos anos, não tem sido... estável", verifica o antigo team manager dos leões, que chegou, inclusive, a trabalhar diretamente com o ainda treinador do Sporting.
Questionado por Record sobre se a conferência de imprensa, após o jogo da Allianz Cup, com o Nacional, ajudou a desfazer algumas das dúvidas que tinha em relação a este negócio, Beto é perentório.
"Pelo que me apercebi, o caminho dele é a saída do Sporting, já que não desmentiu nada do que lhe foi perguntado. Creio que Rúben Amorim já tomou a sua decisão, para ele e para a família. Aliás, o comunicado do Sporting deixa isso bem evidente. O Sporting só fez esse comunicado porque sabe que já haverá acordo entre o United e Rúben Amorim. Se não, porquê o comunicado?", questiona Beto exigindo que no final do processo associados e adeptos sejam devidamente esclarecidos, quer pelo treinador quer pela SAD.
"Os adeptos merecem uma explicação, não apenas do Rúben, como da própria administração, para que possa ser retomada a estabilidade que tínhamos até há uns dois ou três dias", preconiza o antigo defesa dos leões e da Seleção Nacional, que não se 'despede' de Record sem antes partilhar o que faz de Rúben Amorim um treinador especial.
Recorre ao que viveu como team manager na Academia de Alcochete, mas também à vasta experiência como jogador, com inúmeros treinadores.
"O que o torna especial é um pouco de tudo: organização, competência, ter boas condições de trabalho e ter muito bons jogadores", resume, acrescentando: "O momento também é diferente, está perante uma conjuntura propícia. Depois é a confiança e são as vitórias que dão essa confiança."
"O que o torna especial é um pouco de tudo: organização, competência, ter boas condições de trabalho e ter muito bons jogadores", resume, acrescentando: "O momento também é diferente, está perante uma conjuntura propícia. Depois é a confiança e são as vitórias que dão essa confiança."