Leverkusen e Bayern empataram a zero bolas no clássico dos novos tempos na Alemanha, resultado que mantém a vantagem de oito pontos para os bávaros sobre a equipa de Xabi Alonso e, consequentemente, mais perto do título.

Obrigado a vencer para encurtar distâncias e manter a esperança na revalidação do campeonato inédito alcançado na época passada, o Leverkusen começou a dominar a partida logo a partir dos 20 minutos, tornando-se mesmo massacrante e incrivelmente desigual o jogo entre dois gigantes do futebol germânico, tal a pressão exercida pelos farmacêuticos e a incapacidade do Bayern em fazer uma jogada com cabeça, tronco e membros.

O primeiro lance de perigo nasceu da cabeça de Frimpong, aos 21’, cabecear à barra após defesa de Neuer a remate do sempre imprevisível Wirtz, quatro minutos depois seria a vez de Nathan Tella atirar à barra.

Muitos mais lances de perigo se seguiriam durante a partida, ora acabando em tiros ao lado, ora com intervenções de Neuer e incontáveis ações decisivas de Upamecano e restantes colegas do setor defensivo. Só aos 81 minutos se viu o primeiro remate do Bayern durante todo o jogo (Goretzka, muito ao lado), mas no final a colossal diferença estatística (15 remates contra 1) traduziu-se num enorme nulo.

Raphael Guerreiro não saiu do banco dos bávaros.