O treinador do Arsenal, Mikel Arteta, classificou as próximas semanas até à pausa para as seleções nacionais na segunda metade de março como críticas na luta pelo título da Premier League. Apesar dos londrinos terem perdido mais um jogador-chave, no ataque devido à lesão de Kai Havertz, o espanhol está confiante de que a sua equipa conseguirá superar este desafio. O primeiro teste será a deslocação ao terreno do Leicester, no sábado, em que já poderá contar com o defesa Ben White.

«O estágio no Dubai foi excelente - recarregámos as baterias, treinámos, conectámo-nos com a natureza e com um ambiente diferente. Depois disso, surgiu esta lesão inesperada de Kai Havertz, que é um grande golpe considerando todas as lesões que já temos. Felizmente, já ultrapassámos muitas adversidades desde o início da época. Este é o desafio e gostamos dele. Vamos ver do que esta equipa é feita. Haverá outra equipa na liga que tenha perdido os seus quatro jogadores de ataque desta forma? Sei qual é a resposta», referiu, comentando as ausências de Saka, Martinelli e Gabriel Jesus, referindo que pouco há a fazer:« Estamos agora a treinar menos do que nunca. Temos menos tempo para treinar. Os músculos e os tendões não estão preparados para absorver o stress e também não têm tempo para recuperar...»

Sobre a possibilidade de pedir autorização à Premier League para jogar com o jovem Max Dowman, de 15 anos, referiu: «Temos o Max e muitos outros miúdos, o estágio foi uma grande oportunidade para o ver naquele ambiente. As regras sobre as restrições de idade são claras.»

Arteta não excluiu a possibilidade de recorrer à contratação de jogadores livres para preencher a lacuna no ataque da equipa: «Estou a explorar todas as possibilidades.»

À pergunta sobre quando Saka regressará, Arteta respondeu: «É demasiado cedo. Ainda está na fase inicial da reabilitação. Quando estiver mais perto, veremos.»

Arteta comentou então a luta pelo título com o Liverpool, que está sete pontos à frente: «Quando a diferença se torna um pouco menor do que se esperava, isso é sempre positivo. No final, trata-se de gerar impulso nas próximas semanas, que serão críticas. Após a pausa para as seleções, saberemos onde estamos com seis ou sete semanas restantes até ao fim.»