
A FIFA selecionou 117 árbitros para o próximo Mundial de Clubes - nenhum deles português - e anunciou que os juízes usarão câmaras corporais, aplicando regras mais rigorosas para a perda de tempo por parte dos guarda-redes durante o torneio, que decorrerá nos EUA entre 14 de junho e 13 de julho.
A Comissão de Arbitragem da FIFA nomeou oficiais de 41 países - 35 árbitros, 58 árbitros assistentes e 24 árbitros VAR para o campeonato que terá a partipação de Benfica e FC Porto.
As câmaras corporais dos árbitros proporcionarão aos adeptos uma visão sem precedentes da ação em campo, explicou a FIFA, e se um guarda-redes segurar a bola por mais de oito segundos, isso resultará na cobrança de um canto para o adversário, em vez de um livre indireto.
«Acreditamos que esta é uma boa oportunidade para oferecer aos espectadores uma nova experiência em termos de imagens captadas de um ângulo nunca antes visto», comentou Pierluigi Collina, presidente da Comissão de Arbitragem da FIFA, acrescentando: «Isto também visa a formação dos árbitros, porque, claro, a possibilidade de ver o que o árbitro vê é importante na análise.»
Collina destacou o caráter histórico das nomeações para o Mundial de Clubes alargado, com 32 equipas.
«Os árbitros selecionados estão entre os que têm o privilégio de fazer parte disto pela primeira vez, por isso tenho a certeza de que todos os oficiais estarão entusiasmados. A fasquia está mais alta e, numa situação destas, é mais difícil manter o padrão. Mas estamos a trabalhar arduamente», garantiu.