O secretário-geral do Partido Socialista (PS) considera que a resposta da Proteção Civil ao apagão desta segunda-feira, em Portugal, não foi a mais adequada.

Em mensagem publicada na rede social X, Pedro Nuno Santos começou por classificar a situação que o país viveu de «tremenda anormalidade».

«Num instante, aquilo que tomamos como garantido desapareceu, e o nosso quotidiano sofreu uma profunda alteração. De repente, o que era simples tornou-se difícil; o que era rotineiro tornou-se um desafio», resumiu o candidato a primeiro-ministro.

Pedro Nuno Santos deixa «uma palavra de solidariedade e agradecimento para todos os profissionais de saúde, de segurança e emergência, que foram fundamentais no apoio às populações», mas deixa uma crítica clara: «A gestão da comunicação numa qualquer crise nunca é fácil, mas hoje exigia-se mais informação e celeridade por parte da Proteção Civil».

Para esta segunda-feira estava agendado o debate de Pedro Nuno Santos com Luís Montenegro, no âmbito das Eleições Legislativas de 18 de maio, mas o mesmo foi adiado, precisamente por causa do apagão, numa decisão consensual entre os dois líderes partidários e as três televisões generalistas, que vão transmitir o debate em simultâneo, em nova data por definir.