António Miguel Cardoso falou, em entrevista ao Jornal de Notícias, da venda dos ativos do clube no mercado de transferências que fechou no passado dia 3, justificando a saída de vários elementos: Alberto Costa (Juventus), Manu Silva (Benfica), Kaio César (Al-Hilal), Jorge Fernandes (Al-Fateh), Tomás Ribeiro (Farense) e os empréstimos de Zé Carlos e José Bica para o Farense e Leixões, respetivamente.

"Quando entrámos, tínhamos um clube com um passivo elevado, sem receitas e com um orçamento de 28 a 30 milhões. Tínhamos receitas à volta dos 3 milhões, pois os direitos televisivos já tinham sido antecipados. Por isso, todo este trajeto obrigou sempre à venda de jogadores, porque era a única forma do clube subsistir perante esta catástrofe financeira que passamos neste mandato. A única forma de dar volta era valorizar os ativos e e ter o melhor rendimento desportivo de forma a que estes ativos fossem vendidos e permitissem a capacidade de nos reestruturarmos. (...) Depois, é impossível o Vitória, nesta fase, recusar propostas de 9, 10 ou 11 milhões. Terceiro ponto, é o atleta. Há jogadores que vão receber dez vezes mais", afirmou.