Durante o jogo do FC Porto com a Roma, os adeptos portistas mostraram, em certos momentos, impaciência e assobiaram passes para trás. No final da partida, questionado sobre falta paciência ao Dragão em relação à sua ideia, Anselmi recusou e frisou que «calma e paciência não significa jogar sem ritmo».

«Não. Quando fazemos um passe para trás, é com o objetivo de encontrarmos uma vantagem à frente. Às vezes lateralizamos o jogo, perdemos a bola e sofremos golo. Jogar com calma e paciência não significa jogar sem ritmo. Queremos impor muito ritmo, ter velocidade na circulação, mas com paciência para sair. No lance do golo, com dois passes chegámos à frente porque existia vantagem. Outras vezes é preciso elaborar mais as jogadas para encontrar essas vantagens. Foi o que mais custou à equipa na primeira parte. Não fizemos os passes certos, o Samu e o Borges tinham os defesas perto, eram fortes nos duelos. A bola tinha de entrar no espaço em movimentos cruzados ou em diagonais para a Roma perder referências», esclareceu, na sala de imprensa.