— Qual o seu nível de agrado com esta exibição ?

— Que pergunta, não? Nível de agrado… No final, tenho coisas muito positivas para destacar, sobretudo a personalidade da equipa. Era um jogo que nos fazia muita falta. Começámos a perder de forma injusta. porque até aí o tínhamos tudo totalmente controlado, foi numa pressão que saltamos a destempo.  Com muito pouco se levaram muito prémio e a personalidade da equipa para ter essa calma, para ter essa paciência, isso foi o que foi de mim de agrado.4

— Como explica o golo do Moreirense, em que o adversário consegue sair da pressão com tanta facilidade. Houve ali um apagão?
— Há detalhes em que acho que pagamos muito caro para o final, a quantidade de vezes que pressionamos e a recompensa que tivemos em quase todas as saídas, em todos os pontos de pressão, menos nessa. 

 

 — Desde que o Martín chegou a Portugal, que me recordo, creio que só virmos o FC Porto estruturado a quatro , quando não estava a ganhar. Hoje estruturou a equipa a quatro mesmo quando já estava a vencer. Porquê?

— Em pelo menos 4 jogos atacámos com quatro. Tem que ver com a forma como o rival pressiona. Foi por uma questão tática.  Que esteja o Eustáquio na partida não significa que ataque entre centrais, não em todos os jogos. Houve jogos em que atacámos com três, no jogo passado iniciámos com quatro na primeira ação. Depois terminámos a ir com três por profundidade, mas nos encontros passados, com o SC Braga, por exemplo, houve alguns momentos em que atácamos com quatro. no final tem a ver com como te pressiona o rival. 

— Como explica o festejo do segundo golo em que toda a gente correu para o banco para festejar?

— É uma maneira de mostrar a união da equipa. Sabemos que, tendo em conta a época que estamos a fazer, queremos assumir juntos, com espírito e alma de equipa. Sendo uma equipa, vamos estar mais perto dos objetivos. Foi uma demonstração da união que temos