A alta temperatura que se fez sentir sobretudo este sábado em Buriram, na Tailândia, teve um forte impacto em alguns pilotos sobretudo nos que viram a sua moto reagir de forma distinta ao sofrer com isso, e foi o que aconteceu precisamente com Pedro Acosta.

O piloto da KTM falou sobre o tema após a corrida à imprensa e explicou em que medida isso o afetou: ‘[O calor afeta as coisas] muito, porque no final vês os cinco primeiros e não tiveram uma ultrapassagem em toda a corrida. No final, o problema agora é que as diferenças são tão pequenas, isso faz uma grande alteração. No momento em que sobreaqueces o pneu e não consegues baixá-lo, é um desastre’.

E continuou: ‘No final, todos estavam a encontrar o seu ritmo e mais ou menos o tempo por volta era semelhante. Todos os que tinham uma grande quantidade de motos à frente, como o Fabio [Quartararo], como o Jack [Miller], como eu próprio, foram os únicos a andar em 1m31s porque no momento em que o pneu da frente está cozido está completamente acabado’.

Acosta lembrou a ultrapassagem feita ao piloto da Yamaha de fábrica, e como logo depois ele mesmo errou, antes de haver nova resposta, novamente após erro: ‘Por exemplo, o Fabio foi largo na curva 3 e eu passei-o. Depois fui largo na curva 4 e ele passou-me. Depois ele vai largo novamente na Curva 8 e passo-o outra vez, depois vou largo na curva 12. É bastante difícil planear como pilotar porque nem todas as curvas têm a mesma sensação. É bastante difícil, mas é algo que temos de gerir’.