Está instalada a polémica na AF Aveiro. Esta quarta-feira, o Oliveira do Bairro emitiu uma nota de repúdio contra a Ovarense, denunciando "uma série de confrontos físicos e agressões verbais" por parte de jogadores e dirigentes dos vareiros, incluindo o presidente Emanuel Resende – acusado de dar um murro num adjunto –, após o confronto entre ambos, no domingo em Ovar, para a 20ª jornada da 1ª Divisão Distrital, que terminou empatado (1-1).

"Grande parte do plantel e dirigentes da AD Ovarense estavam à nossa espera para uma série de confrontos físicos e agressões verbais, sendo que, o golpe mais baixo e grave de toda esta situação, foi um murro disferido pelo Presidente da AD Ovarense (leram bem, o Presidente!) ao nosso técnico adjunto Ruben Pombinho. No meio deste caos, valeu a pronta intervenção da PSP e da empresa de segurança privada presentes no local. Finda a situação e já no acesso exterior do balneário, junto ao nosso autocarro, fomos interpelados e novamente ameaçados por um suposto membro da direção da AD Ovarense (pelo menos assim se identificou e não temos razões para duvidar pois de outra forma não teria acesso à zona em questão). O autocarro do OBSC acabou por ser escoltado pela PSP, até à entrada da autoestrada de forma a prevenir novas altercações", pode ler-se numa publicação.



Contactado por Record, Emanuel Resende, líder da Ovarense, nega tudo e fala em "interesses". "No relatório da polícia e do árbitro não está nada mencionado, por isso algo aqui está mal. Há interesses que querem denegrir o clube e a minha pessoa. O que aconteceu não é condizente com o que foi descrito e se houvesse agressões, a polícia não iria logo identificar o agressor e possivelmente detê-lo? O que aconteceu no final do jogo acontece em milhares de jogos", explica.

"Podem apresentar queixa-crime, vou-me defender, mas isto é tudo fogo de vista, pois não há vídeos, não há nada... a polícia estava presente e penso que isto é mais do que óbvio. O que o Oliveira do Bairro alega é completamente falso e não condiz com o que está no relatório policial e no do árbitro. Quem está por detrás disto quer que isto tenha o máximo alarido", lamenta.