Depois de dominar o Moto3 na época passada, David Alonso chega ao Moto2 como um dos jovens mais promissores da atualidade. Mas o começo de época está a ser árduo para o piloto da CFMOTO Aspar.

A adaptação à Kalex da categoria intermédia está a provar ser um desafio considerável para o colombiano. Depois de duas rondas, ainda não pontuou, sendo o 20.º lugar na Argentina o melhor resultado.

Enquanto isso, o seu colega de equipa Daniel Holgado – que também se estreia no Moto2 este ano – encontra-se em sétimo no campeonato depois de ter terminado as duas primeiras corridas do ano no top dez.

Em Termas de Río Hondo, Alonso conseguiu até progredir na compreensão da moto. No entanto, teve ainda mais dificuldades na corrida, como explicou: ‘Não consegui encontrar na corrida todas as boas sensações que tive este fim de semana, e são coisas que não aconteceram no resto das sessões. Não consegui travar forte porque estava a perder a traseira, e quando eu acelerava ficava no mesmo sítio. Tentei, tentei manter-me no ritmo durante todas as voltas e garantir que os pilotos à minha frente não se iam embora’.

Este é, de facto, o pior começo de uma época para o rookie. Em 2023 no Moto3, apesar de abandonar a primeira corrida, conseguiu o 14.º posto logo na segunda ronda, melhorando gradualmente desde aí. E antes de chegar aos Campeonatos do Mundo a tempo inteiro, o pior começo tinha sido um sexto lugar na European Talent Cup em 2019.